A escolha pela região do Posto 12 da Praia do Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, como ponto de encontro entre torcedores do Peñarol-URU antes do jogo contra o Botafogo, nesta quarta-feira (23/10), às 21h30 (de Brasília), pela semifinal da Conmebol Libertadores, foi feita pelo Governo do Estado, mais precisamente pelo comando da Polícia Militar.
Na manhã desta quarta, centenas de torcedores do Peñarol promoveram uma confusão generalizada na orla do Recreio, saqueando quiosques, incendiando veículos e entrando em confronto físico com pessoas que passavam pela região.
De acordo com apuração do DIÁRIO DO RIO, a Prefeitura carioca sugeriu o Parque dos Atletas, também na Zona Oeste, para acolher os torcedores uruguaios, por ser uma área mais controlada e isolada – e não aberta, como a orla do Recreio -, mas não teve o pedido acatado pelo Poder Executivo estadual.
Via X (antigo Twitter), inclusive, o prefeito Eduardo Paes confirmou a informação. ”Alertamos algumas vezes a Polícia Militar que o local e o modelo trariam esses problemas”, escreveu ele.
Alertamos algumas vezes a Polícia Militar que o local e o modelo trariam esses problemas! pic.twitter.com/IquY3imGlY
— Eduardo Paes (@eduardopaes) October 23, 2024
Governador se manifesta
Também via redes sociais, o governador Cláudio Castro afirmou que ”o Rio não é lugar de baderna” e informou que os torcedores envolvidos na confusão, depois de serem detidos e levados à Cidade da Polícia, no Jacarezinho, Zona Norte carioca, serão expulsos da capital fluminense.
”Futebol é um esporte de festa e união. Não vamos permitir que esses marginais venham atrapalhar o dia a dia da população com ações de selvageria e vandalismo. Cenas como estas não podem se repetir”, destacou Castro.
