A nova sede do Consulado Americano no Rio, atualmente em construção na Cidade Nova, pode mudar o rumo de uma pequena rua de aproximadamente 120 metros, que fica ao lado do “Edifício Piranhão“, conecta a sede da Prefeitura do Rio ao Centro de Exposições ExpoMAG. Isso porque o município está considerando vender a Rua Madre Teresa de Calcutá ao consulado por R$ 23 milhões. A via está localizada em frente ao futuro prédio.
A proposta de venda da rua, que era um espaço livre para pedestres, está tramitando na Câmara desde meados de setembro, mas ainda enfrenta resistência e falta de consenso entre os vereadores. Caso aprovada, a via se tornará um patrimônio passível de venda, abrindo caminho para o consulado ampliar sua área de operações. O projeto já é visível na prática, porque a rua já foi fechada com tapumes para servir de canteiro de obras, após ter sido alugada por R$ 17,7 mil mensais, totalizando cerca de R$ 1,7 milhão durante o período de locação de oito anos. A receita será destinada ao Previ-Rio, fundo responsável pelas aposentadorias dos servidores públicos.
Nova Sede do Consulado
Anunciada em 2022, a nova sede do consulado terá um custo estimado de quase US$ 600 milhões, incluindo a compra do terreno de 15 mil m², que pertencia ao município. A Casa deixará seu endereço tradicional na Avenida Presidente Wilson, onde opera há mais de 50 anos, devido à inadequação das instalações atuais, que foram construídas na década de 1950. A mudança para a nova sede não só promete modernizar os serviços consulares, mas também facilitar o acesso, uma vez que estará próxima a duas estações de metrô.
Com previsão de conclusão para 2026, o projeto será composto por duas torres — uma de 11 andares e outra de 9 andares — e prevê a movimentação de cerca de 280 mil pessoas por ano, contribuindo para a revitalização econômica da região.
O terreno em questão já foi objeto de negociações anteriores. Em 2016, a Câmara de Vereadores adquiriu o lote por R$ 200 milhões, com o intuito de construir uma nova sede legislativa — antes de ocupar o Edifício Serrador, na Cinelândia. No entanto, a decisão foi alterada, e a prefeitura optou por vender o terreno ao consulado, que pagou à vista.
Acabaram com as árvores todas da praça, agora ainda querem vender a preço de banana uma área pública para os EUA ? Vergonhoso
O terreno foi comprado por 200 milhões de quem? Por que o valor caiu para 10% agora? Perda de 180 milhões para os cofres do município (fora a inflação dos últimos 7 anos)? Alguém poderia explicar essa diferença esdrúxula de valor?