Rock The Mountain será carbono neutro pela primeira vez em parceria com Gás Verde

Festival neutralizará 2.663 toneladas de CO2 com biometano proveniente de lixo urbano

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Rock the Mountain 2023, Palco Coreto (Foto Tayná Uraz)

O Rock The Mountain, um dos maiores festivais de música do Brasil, alcançará pela primeira vez o status de carbono neutro durante seus cinco dias de evento em novembro, no distrito de Itaipava, Petrópolis, região serrana do Rio de Janeiro. A parceria com a Gás Verde, a maior produtora de biometano da América Latina, permitirá neutralizar 2.663 toneladas de CO2 equivalente (tCO2e) por meio da utilização de biometano, um combustível 100% renovável.

Para essa neutralização, foram necessários 918.317 BioRecs, certificados que garantem a origem sustentável do biometano produzido pela Gás Verde. Com essa iniciativa, os organizadores do Rock The Mountain pretendem incentivar a conscientização ambiental, destacando que grandes eventos podem ser realizados de maneira sustentável.

“O festival é planejado para refletir o compromisso ambiental. Esperamos que esta seja a primeira de muitas edições carbono neutro”, afirmou Marcel Jorand, CEO da Gás Verde. “O BioRec, certificado de biometano, é uma fonte renovável essencial para eventos desse porte. Além disso, essa energia é oriunda do lixo, resolvendo um problema urbano significativo.”

Ricardo Bräutigam, sócio-criador do Rock The Mountain, também celebrou a parceria, afirmando que a colaboração com a Gás Verde “vai ao encontro do objetivo do festival de proporcionar entretenimento sustentável” e valida o compromisso do evento com questões ambientais.

Gás Verde: Produção de biometano como solução ambiental

A Gás Verde, que opera plantas de biometano nos aterros de Seropédica, no Rio de Janeiro, e São Paulo, produz cerca de 160 mil m³/dia de biometano, fornecendo energia para grandes indústrias como a Ternium, Saint-Gobain, Haleon, Vesuvius, L’Oréal e Ambev, esta última destacando-se por ser a primeira cervejaria do mundo a operar 100% com biometano. Além disso, a Gás Verde abastece 30 postos de combustíveis no Rio de Janeiro, substituindo o gás natural por biometano, o que reforça a versatilidade desse recurso. “Hoje, a demanda por biometano supera a oferta. A expansão da produção possibilitará que mais empresas avancem em suas metas de descarbonização”, ressaltou Marcel Jorand.

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