A Fundação Biblioteca Nacional (FBN) anunciou a doação de 30 mil livros para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A distribuição dos livros será feita para unidades prisionais em todo o país. O anúncio foi feito na manhã desta última segunda-feira (04/11) pelo presidente da FBN, Marco Lucchesi, durante a 5ª Jornada de Leitura no Cárcere.
A FBN é parceira do CNJ e da Secretaria Nacional de Políticas Penais no “Prêmio A Saída é Pela Leitura”, que reconhece os estados que mais ampliaram os índices de remição de penas por meio da leitura. Os vencedores deste ano foram Piauí, Sergipe e Pará. Como parte da premiação, cada um desses estados receberá um lote de 250 livros da Biblioteca Nacional, destinados às escolas e bibliotecas prisionais.
O presidente Marco Lucchesi continua sua agenda de visitas a unidades prisionais, efetuando doações de publicações editadas pela FBN. Aqui no Rio, em 2024, já foram doados livros para o Instituto Penal Oscar Stevenson, em Benfica (200 livros), Presídio Evaristo de Moraes, em São Cristóvão (490 livros) e Colégio Estadual Roberto Burle Marx, em Guaratiba (500 livros). Os títulos abrangem temas diversos como história, iconografia, ensaios e poesia, entre outros.
“A literatura é patrimônio da liberdade. A Biblioteca Nacional está preparando a doação de 30 mil livros para o Conselho Nacional de Justiça. O CNJ será responsável pela distribuição dos livros editados pela FBN para as bibliotecas das escolas prisionais de todo o Brasil. Uma atitude solidária que responde aos desafios de nosso país e ao protocolo firmado entre as nossas instituições. Mais livros. Mais liberdade. Mais democracia”, afirma Lucchesi.