Renomada revista ‘The Economist’ aponta Rio de Janeiro melhor que São Paulo; entenda

O Rio de Janeiro é uma das cidades mais habitáveis da América Latina, superando São Paulo em 2024 no ranking da The Economist e destacando-se pela cultura e qualidade de vida

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Voo na Cidade do Rio de Janeiro - Foto: Alexandre Macieira | Riotur

O Rio de Janeiro conquistou uma posição de destaque entre as cidades mais habitáveis da América Latina em 2024, ficando em 6º lugar no levantamento realizado pela renomada revista inglesa ”The Economist”. No ranking, que avalia um total de 173 cidades em todo o mundo, o Rio aparece, por exemplo, à frente de São Paulo, que ocupa a 7ª posição na região. A capital argentina, Buenos Aires, foi considerada a cidade mais habitável da América Latina em 2024.

Além de Buenos Aires, Montevidéu (Uruguai) e Santiago (Chile) aparecem, respectivamente, em 2º e 3º lugares na América Latina, com pontuações superiores a 80. Em seguida, estão San Juan (Porto Rico), Lima (Peru) e San José (Costa Rica).

A classificação do Rio de Janeiro no índice considera cinco categorias essenciais: estabilidade, saúde, cultura e ambiente, educação e infraestrutura. Esses critérios refletem uma melhora na qualidade de vida e na oferta de serviços, que têm mantido a cidade entre as preferidas para morar na América Latina, apesar dos desafios urbanos. A cidade se destaca pelo cenário cultural vibrante, pontos turísticos icônicos e a infraestrutura aprimorada para receber tanto moradores quanto turistas.

Conforme aponta a The Economist, o Rio e outras cidades latino-americanas vêm observando um aumento na migração regional, especialmente com a chegada de pessoas de países como a Venezuela, em busca de melhores condições de vida. Esse movimento migratório tem impactado a dinâmica da cidade, ao mesmo tempo em que destaca sua capacidade de adaptação e acolhimento.

As cidades mais habitáveis do mundo

Nas Américas, o Canadá se destaca no ranking global de habitabilidade, consolidando-se como um dos principais destinos para expatriados. Calgary e Vancouver figuram entre as dez cidades mais habitáveis do mundo, enquanto Toronto aparece na 12ª posição. Esses resultados refletem a excelência dos sistemas públicos canadenses, como saúde e educação, além de fatores como estabilidade política e segurança.

Em contraste, Caracas, a capital da Venezuela, ocupa uma posição próxima ao final da lista global, em 164º lugar, apenas meio ponto acima de Kiev, na Ucrânia, uma cidade atualmente afetada por um conflito armado.

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9 COMENTÁRIOS

  1. Deveria haver vergonha em publicar os resultados de tal pesquisa. “Cidade mais habitável” em que seus moradores correm seríssimo e real perigo de serem assassinados, em que restaurantes fecham às 11 horas da noite por medo de assaltos, em que roubos de carros ocorrem à luz do dia em lugares movimentados. Só pode ser piada de mau gosto.
    PS – antes que venham dizer que é choro de Paulista, sempre vivi no Rio de Janeiro.

    • O bom dos anti-Cariocas, sejam os nascidos aqui ou de outros estados, é que eles acreditam que o Rio não é sabotado por um país que inveja o que temos, e por isso nos sabotam o tempo todo.

  2. Mas sempre foi melhor mesmo.
    O que acontece é que o estado “motor do Brasil” assim que pode nos sabota de todas as formas possíveis. Por exemplo: arrancando do Rio os lucros do petróleo e gás do nosso estado levando-os pra São Paulo assim que esse dinheiro chega em Brasília.
    Pra isso São Paulo utiliza-se de uma elite Carioca já a muito tempo “paulistanizada”.

  3. Na verdade o Rio era pra ser a melhor cidade/estado do mundo em tudo. A primeiríssima coisa a ser resolvida seria a segurança pública que:

    * a curto prazo passa pela eliminação/redução drástica (nível anos 60) do tráfico + milícia

    * a médio e longo prazo passa pela total desfavelização, sendo os morros dedicados, ou a bairros muito bem bem planejados e com toda a infraestrutura como os morros de Barcelona, ou desocupados para o total reflorestamento. Além disso, a educação deverá ser o motor no qual os jovens pobres cheguem ao mercado de trabalho tão preparados, que dispensem cotas e demais penduricalhos. Inclusive, aquela região inteira do complexo da Maré deveria tornar-se um gigantesco polo de ensino voltado ao que há de mais moderno em tecnologia na atualidade, podendo incluir salões para palestras sobre os diversos temas. Neste polo, o estado do Rio de Janeiro poderia ser o grande centro tecnológico das Américas atuando em IA, robótica e tudo mais que a indústria 4.0 exige para funcionar.

    Levando em conta a proximidade com o Galeão, este gigantesco polo tecnológico seria o nosso Vale do Silício, onde as maiores empresas do mundo poderiam atuar num primeiro momento até que empresas surgidas aqui mesmo pudessem competir e tocar o barco. O aeroporto elevaria seu status ao maior e mais movimentado das Américas.

    A Ilha do Governador tem potencial de sozinha ser um imenso ponto turístico com a despoluição das águas da Bahia de Guanabara. O turista que quisesse pousar no Galeão e ficar só na Ilha, poderia dar-se por satisfeito, já que a gastronomia frutos do mar, carnes e etc poderia ser bem explorada além de diversos empreendimentos hoteleiros.

    A implementação de um sistema de transportes totalmente integrado, ligando todo o estado, além de outras capitais (com trens de alta velocidade) alavancaria o turismo e os negócios de tal maneira que a economia rivalizaria e superaria é muito o estado de São Paulo.

    Repito: o Rio de Janeiro tem potencial pra ser a melhor cidade/estado do mundo.

    • Mas para isso é essencial que o Rio fique com os lucros do petróleo e gás que são produzidos aqui e que o Bostil não nos deixam ficar para investirmos em nós (Fluminenses) mesmos.
      Sem esses lucros nem adianta pensar em algo em curto ou médio prazo.

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