Desde a última quarta-feira (06/11), a Procuradoria Geral do Município do Rio de Janeiro (PGM-RJ) colocou à venda 16 mil imóveis através de leilão público. As propriedades foram penhoradas como garantia para o pagamento de débitos de IPTU em processos de execução fiscal. Os preços de venda variam de R$ 4 mil a R$ 68 milhões, com destaque para terrenos e imóveis de alto valor.
O imóvel mais caro da lista é um terreno na Rua Ibituruna, no bairro do Maracanã, próximo à Universidade Veiga de Almeida, avaliado em R$ 68 milhões. Outro grande destaque é o prédio da Universidade Cândido Mendes, na Candelária, que pode ser adquirido por R$ 65 milhões. Surpreendentemente, a maioria dos imóveis mais caros está situada na Zona Norte do Rio, especialmente em bairros como Brás de Pina e na Penha. Além disso, há grandes terrenos à venda na Zona Oeste, como na Taquara, Freguesia, Campo Grande e Sepetiba, com preços que ultrapassam os R$ 30 milhões.
Na Zona Sul, a área mais nobre da cidade, os imóveis mais caros são, em grande parte, apartamentos. No Leblon, por exemplo, há unidades à venda na Rua Desembargador Alfredo Russel, por R$ 4 milhões. Já em Ipanema, na Rua Joaquim Nabuco, os preços variam de R$ 3 milhões a R$ 1,7 milhão, enquanto em Copacabana, a opção mais cara é um apartamento na Praça Eugênio Jardim, avaliado em R$ 2,8 milhões — valores consideravelmente abaixo do mercado.
Além de ser uma oportunidade para compradores, a plataforma também oferece alternativas para os proprietários dos imóveis listados. Aqueles que têm propriedades em risco de leilão podem acessar o site da PGM-RJ para gerar guias de pagamento à vista do débito de IPTU, evitando a perda do imóvel. Outra opção é solicitar o parcelamento da dívida diretamente na plataforma, com possibilidade de parcelamento em até 84 vezes, sem possibilidade de reparcelamento futuro. O valor da parcela não pode ser inferior à dívida total do imóvel.
Caso o imóvel seja levado a leilão, o preço inicial será o estimado pelo município, podendo ser reduzido em até 50% em uma eventual segunda praça.
Veja aqui se o seu imóvel está na lista dos penhorados pelo município.
estranho esse leilão de fim de ano. A prefeitura sempre alega um caixa invejavel graças ao IPTU mas agora faz um bota-fora. É para fechar ou repor as contas públicas por conta das parcerias falidas que fizeram, entregando parte da cidade a iniciativa privada?