Em um esforço pioneiro para preservar e restaurar a Mata Atlântica, o governo do Estado do Rio de Janeiro iniciou a fase final do programa “Florestas do Amanhã,” que plantará 330 mil mudas de espécies nativas em Cachoeiras de Macacu e Guapimirim, na Região Metropolitana. A nova etapa foi marcada pelo plantio de uma muda de Pau-Brasil pelo secretário de Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, em área de preservação ambiental.
Cláudio Castro, governador do estado, destacou a importância do programa para a sustentabilidade: “Estamos avançando significativamente na recuperação das nossas florestas e na preservação ambiental, em consonância com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU,” afirmou, ressaltando o investimento em tecnologia e o compromisso com o pioneirismo em ações ambientais.
Ampliação das áreas de reflorestamento
O programa prevê um financiamento de R$ 13,8 milhões, em parceria com o BNDES, para 2025, permitindo o plantio de mil hectares, cinco vezes a área reflorestada neste ano. “Nosso objetivo é ultrapassar os 32% de área original da Mata Atlântica no estado, promovendo crescimento econômico aliado ao verde,” declarou o secretário Bernardo Rossi. Ele acrescentou que a restauração das matas garante recursos hídricos essenciais para as cidades, beneficiando a população e melhorando o abastecimento de água.
As mudas, cultivadas em viveiros até atingirem o estágio de plantio, incluem espécies de jequitibá rosa, cedro, peroba, biribá, cambucá, palmeira-jussara, entre outras. O programa Florestas do Amanhã mobilizou técnicos para o plantio durante a temporada de chuvas, que beneficia o enraizamento e desenvolvimento das árvores.
Florestas do Amanhã: uma abordagem agroflorestal
Além do reflorestamento, o programa realizou a restauração agroflorestal de 15 hectares em propriedades rurais e capacitações para a coleta de sementes e produção de mudas. Jovens, mulheres e agricultores locais participaram dos treinamentos, fortalecendo a conscientização e o engajamento comunitário na preservação ambiental.
A fase atual do programa impactará regiões abrangidas por bacias hidrográficas como a do Guandu, Baía de Guanabara, Lagos, São João da Barra, Macaé e Rio das Ostras.