Jovens autores e trabalhadores da indústria são premiados no Rio de Letras, da Firjan SESI

Rio de Letras premia 58 jovens autores e trabalhadores da indústria em evento da Firjan SESI, com curadoria da ABL e participação de Lázaro Ramos e Thalita Rebouças

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A cerimônia de entrega do Prêmio Rio de Letras, realizada pela Firjan SESI, celebrou na última terça-feira (12) o talento literário de 58 jovens autores e trabalhadores da indústria fluminense no Teatro Riachuelo, Rio de Janeiro. Sob o tema “Histórias de diversidade”, o evento premiou crônicas, contos e poesias de alunos do Ensino Médio de escolas Firjan SESI, da rede estadual e de trabalhadores industriais, unindo educação e cultura em uma noite memorável.

A premiação, que teve curadoria da Academia Brasileira de Letras (ABL) e parceria da Secretaria Estadual de Educação (SEEDUC), culminou na publicação de um livro com os textos selecionados pelos acadêmicos da ABL. Lázaro Ramos e Thalita Rebouças apresentaram a cerimônia, que contou com intervenções artísticas e homenagens à literatura brasileira, incluindo uma performance da atriz Beth Goulart em tributo a Clarice Lispector.


Estímulo à leitura e escrita

O Rio de Letras tem como objetivo fomentar o hábito da leitura, estimular a criatividade e desenvolver o pensamento crítico dos jovens. Segundo o presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano, o prêmio reflete o compromisso da entidade com a melhoria da qualidade da educação.

“Para escrever é necessário ler. E a leitura é um indicador básico de qualidade da educação. Este prêmio surge para preparar os alunos do Ensino Médio para a vida adulta e o mundo do trabalho,” destacou Caetano.

O diretor de Educação e Cultura da Firjan, Vinícius Cardoso, reforçou o papel transformador do projeto:
“Esta união entre a Firjan SESI, a SEEDUC e a ABL é essencial para inspirar não apenas os jovens autores, mas todos os envolvidos na educação. Somente uma educação integral e de qualidade pode ser o caminho para um desenvolvimento sustentável,” afirmou.


Reconhecimento literário e prêmios

Desde abril, centenas de crônicas, contos e poesias foram produzidas em escolas de todo o estado. Após um processo de pré-seleção, 58 textos foram escolhidos para compor o livro publicado pela Firjan SESI, sob a chancela da ABL. Os vencedores receberam:

  • Tablets, troféus e certificados;
  • E-readers para os professores;
  • Acervos literários com 50 livros para as escolas, organizados pela ABL e Firjan SESI.

A premiação reconheceu primeiros, segundos e terceiros lugares em cada categoria – Crônica, Conto e Poesia – para estudantes do 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio, além de menções honrosas para quatro trabalhadores da indústria.


Celebração da literatura

Com direção artística de Gustavo Nunes, a cerimônia foi marcada por intervenções culturais e performances que aproximaram os participantes do universo literário. Além de Lázaro Ramos e Thalita Rebouças, o evento contou com a presença do acadêmico Antônio Torres, representando o presidente da ABL, Merval Pereira, e da secretária estadual de Educação, Roberta Barreto.

O gerente de Educação Básica da Firjan, Vinícius Mano, destacou a qualidade das produções:
“A primeira edição nos surpreendeu pela profundidade das obras. O Ensino Médio é um período crucial, e a Firjan SESI tem investido em ações que impactam diretamente a qualidade do ensino,” afirmou.

Já o gerente de Cultura e Arte da Firjan, Antenor Oliveira, celebrou a integração entre educação e cultura:
“Com este prêmio, celebramos diversas manifestações artísticas e promovemos nos jovens autores um olhar mais íntimo para a arte e a cultura. Este evento ficará na memória de todos.”


Um legado literário

A primeira edição do Rio de Letras estabeleceu um marco na valorização da leitura e da escrita entre jovens e trabalhadores. Mais do que premiar, o evento reafirmou a importância da literatura como instrumento de transformação e inclusão.

“Este é apenas o começo de um projeto que busca estimular o talento literário e inspirar futuras gerações. A integração entre educação, cultura e trabalho é a chave para um futuro mais sustentável e inclusivo,” concluiu Vinícius Cardoso.

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