Nesta quarta-feira (13), alunos da Escola Municipal Professora Maria Guilhermina de Souza Freire, em Itaguaí, participaram de uma oficina de sementes promovida pelo projeto ambiental “Amigos do Guandu” em parceria com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae). A ação integra a iniciativa “Replantando Vida”, que há 22 anos promove a conscientização ambiental e o reflorestamento com foco em espécies nativas da Mata Atlântica.
Aprendendo com as sementes
Durante a oficina, estudantes do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental aprenderam sobre os processos de disseminação de sementes, como sua dispersão pelo vento ou por animais. Além disso, foram orientados sobre o plantio de mudas e a importância das árvores na produção de água.
O aluno do 4º ano, João Pedro Fernandes de Lima, de 9 anos, ficou animado com o aprendizado:
“Eu achei muito bom, pois aprendi que, se a gente não conseguir ter a semente, não teremos água e outras coisas para viver. As próprias sementes podem se reproduzir para se desenvolver.”
Conexão com a cultura indígena
Outro destaque foi a participação do indígena Irapuã Tupinambá, membro da Aldeia Maracanã e da tribo Pataxó, de Paraty, além de integrante do projeto “Replantando Vida” e funcionário da Cedae. Ele compartilhou com os alunos aspectos da cultura indígena, cantou cânticos tradicionais e apresentou objetos como o Maracá, instrumento típico de seu povo.
“A oficina de sementes é importante para que as crianças conheçam essa realidade e, quem sabe, se tornem os futuros guardiões das matas, das florestas e do Rio Guandu,” destacou Irapuã Tupinambá.
Educação ambiental em expansão
Por conta do mau tempo, o plantio de mudas programado para a escola não pôde ser realizado, mas a oficina foi repleta de atividades educativas e interativas. Este é o terceiro ano consecutivo da parceria entre os projetos “Amigos do Guandu” e “Replantando Vida”, que beneficiarão também a Escola Municipal Comandante Azeredo Coutinho, em Paracambi, com uma ação marcada para o próximo dia 22.
O projeto segue até dezembro, com o apoio de diversas instituições, incluindo a Nuclebrás Equipamentos Pesados S.A. (Nuclep), a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), e as prefeituras de Itaguaí e Paracambi.