Zoológico de Volta Redonda devolve à natureza 8 animais silvestres após período de recuperação no local

Cinco gambás, dois gaviões carcará e uma cobra falsa-coral foram reinseridos em seu habitat natural após receberem cuidados especiais de profissionais do zoológico

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Gambá devolvido à natureza pelo Zoológico Municipal de Volta Redonda - Foto: Divulgação

Oito animais silvestres, sendo cinco gambás, dois gaviões carcará e uma cobra falsa-coral, foram reinseridos à natureza após receberem cuidados especiais de veterinários e biólogos do Zoológico Municipal de Volta Redonda (Zoo-VR), na região Sul do estado do Rio de Janeiro.

O biólogo Jadiel Teixeira, coordenador do Zoo-VR, explica que, por serem filhotes, os gambás receberam tratamento diferenciado – a mãe deles morreu. Ademais, na próxima semana, outros 15 filhotes de gambá serão devolvidos ao seu habitat natural. Eles estão em fase final de recuperação.

”Os filhotes foram resgatados por moradores do bairro Retiro, sendo encaminhados ao setor de neonatologia do zoológico, onde receberam todo o cuidado através do programa de reabilitação e reinserção. Os gambás estão no período de reprodução, então, é comum o aumento deles nas áreas urbanas”, disse, antes de fazer um pedido à população.

”Caso as pessoas se depararem com um gambá [filhote ou adulto], procure ajuda para o resgate, acionando primeiramente o Corpo de Bombeiros, pelo número 193, como orienta a legislação. Outra opção é ligar para a nossa equipe pelo telefone (24) 3512-9830”, orientou o especialista.

Já os gaviões carcará chegaram com ferimentos, um mais leve e o outro mais grave, enquanto a cobra falsa-coral foi resgatada em uma residência de Volta Redonda pela equipe do 22º Grupamento de Bombeiros Militar do município.

”O primeiro gavião carcará foi resgatado no bairro Vila Mury, e estava com a asa machucada. O ferimento era superficial e, após curto período de tratamento, ele já estava apto à soltura. Já o segundo gavião veio da cidade de Quatis [também no RJ] com um ferimento um pouco mais sério. Em um primeiro momento, foi observado apenas comprometimento de um dos pés, porém, com a avaliação, foi visto que uma das asas também havia sido ‘atingida’. A recuperação levou um pouco mais de tempo, e a reabilitação foi mais demorada também, pois havia necessidade da troca das penas para ele voltar a voar”, ressaltou Jadiel.

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