Rio Women’s Cup vai reunir velejadoras no Rio

Com o objetivo de estimular a presença feminina numa das classes mais tradicionais do Brasil, a competição é uma oportunidade para que novas praticantes e experientes velejadoras conheçam melhor o Snipe

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Foto: Reprodução/Carla Alves

Nos dias 23 e 24 de novembro, o Iate Clube do Rio de Janeiro será sede da terceira edição da Rio Women’s Cup, um campeonato da classe Snipe exclusivamente feminino. Criado em 2022, o evento deste ano pretende reunir o recorde de 30 barcos, ou cerca de 60 velejadoras, de diversas partes do Brasil. Com o objetivo de estimular a presença feminina numa das classes mais tradicionais do Brasil, a competição é uma oportunidade para que novas praticantes e experientes velejadoras conheçam melhor o Snipe.

No Brasil, a maior parte das escolinhas de Optimist – classe de barcos usada por crianças para iniciação na vela – possui o mesmo número de meninos e meninas, mas a permanência das meninas no esporte é menor.

Na classe Snipe, a poucas mulheres velejam na proa do barco, ou porque não possuem barco, ou por não acreditarem que são capazes de conduzir a embarcação. Eventos exclusivamente femininos são fundamentais na formação de novas timoneiras, já que ‘obrigam’ que meninas e mulheres se aventurem também a velejar no leme do barco, entendendo que são capazes de exercer esta função”, explica a cineasta e velejadora Michelle Chevrand, uma das organizadoras da Rio Women’s Cup.

Apesar de ser um barco, que historicamente, atraia mais homens do que mulheres, a classe Snipe tem, entre os seus velejadores mais bem sucedidos, uma mulher: Bibi Juetz. Sua primeira vez num Snipe foi aos 15 anos, em 1948 e, desde então, nunca mais parou, tendo se tornado a velejadora mais duradoura da classe. Ela foi vice-campeã brasileira geral em 1952, 1953 e 1957 com tripulação feminina. Timoneira talentosa, sagrou-se campeã geral do Mundial Master em 1998 e Grand Master em 2000, 2002, 2004 e 2006. Seu último mundial foi o Master Worlds em 2014 no Japão, já com 81 anos.

O evento vai contar com a presença das representantes da família mais vitoriosa da vela brasileira Renata Pellicano Grael e Andrea Soffiatti Grael, e Georgia Bruder, filha do célebre velejador Joerg Bruder, que começou a velejar aos 47 anos e aos 52, disputou seu primeiro Campeonato Brasileiro de Finn 2022, classe que coroou seu pai nas décadas de 1960 e 1970. 

A programação do evento inclui atividades que vão além das regatas, uma forma de gerar integração entre as competidoras e proporcionar encontros para futuras parcerias. Na sexta, véspera do evento, será oferecido um happy hour no Outback. No sábado, pela manhã, acontece uma aula de ioga, focada em promover o bem-estar das velejadoras, diminuindo a tensão pré-competição. Na volta das regatas, ainda haverá degustação de comida mexicana oferecida pelo Guaca do Rasta. Todo o evento terá cobertura em foto, promovida pela Fotop. No domingo, após as regatas, acontece a cerimônia de premiação, onde serão sorteados brindes, entre eles, um leme e uma buja de snipe, oferecidas pela Lemão.  

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