De 26 de novembro a 2 de dezembro, o I PRIO Dream Tour Rio/RJ, etapa final do Circuito Brasileiro de Surfe, traz uma inovação inédita no monitoramento de ondas em eventos esportivos no Brasil. Realizado na praia de São Conrado, no Rio de Janeiro, o campeonato contará com um sistema de boias para coleta de dados em tempo real, desenvolvido pela AtmosMarine em parceria com a OceanPact, referência em conhecimento dos oceanos, além de apoiadora da competição. As boias, posicionadas a aproximadamente 1 km da costa, vão monitorar altura, período e direção das ondas, além de fornecer informações para estratégias dos atletas e análise das condições meteoceanográficas durante a competição.
No torneio, as previsões serão comentadas por Lauro Souza, fundador do SurfConnect, e pelo oceanógrafo Henrique Pereira, cofundador da AtmosMarine. O diferencial da tecnologia é o sistema de previsão de ondas desenvolvido pela AtmosMarine, que combina modelos numéricos de alta resolução, dados locais e inteligência artificial para fornecer informações mais precisas das condições de vento e onda ao longo do campeonato. “Os dados coletados pelas boias instaladas na praia de São Conrado estão sendo assimilados em tempo real nos modelos de ondas por meio de técnicas de inteligência artificial, o que aumenta significativamente a acurácia das previsões. Esse aprimoramento é fundamental tanto para apoiar a comissão técnica na fase de planejamento quanto para beneficiar os atletas durante as competições”, explica Henrique Pereira.
Durante o evento, os dados das boias serão transmitidos em dois modos: o “modo parâmetros”, que envia informações sobre a altura, período e direção das ondas a cada 30 minutos; e o “modo wavestream”, que transmite dados de elevação da superfície do mar em tempo real, auxiliando os surfistas a se prepararem para a chegada de séries de ondas maiores com alguns minutos de antecedência. A novidade ainda será comentada por especialistas no local, trazendo ao público uma visão aprofundada das condições marítimas.
“A iniciativa não apenas representa um marco para o surfe brasileiro, como também reforça o papel da tecnologia nacional na evolução dos esportes aquáticos e na promoção de uma experiência mais interativa e estratégica para atletas e espectadores”, ressalta Henrique.