Rompimento de adutora em Rocha Miranda provoca morte de idosa, alaga ruas e destrói casas

Água invadiu residências da Rua das Opalas e idosa de 79 anos morreu soterrada. Mulher e cachorro foram resgatados com vida

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Bairro de Rocha Miranda, na zona norte do Rio, teve inundação e casa destruída após rompimento de adutora (Informe Rocha Miranda)

Uma adutora rompeu, na madrugada desta terça-feira (26/11), e causou enchentes e o desabamento de uma casa no bairro de Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Uma idosa de 80 anos morreu.

Segundo o Corpo de Bombeiros, equipes foram acionadas por volta das 3h30 da manhã para atender a uma ocorrência de desabamento de edificação na Rua das Opalas. Conforme a corporação, a idosa que morreu foi encontrada sob os escombros da casa que desabou.

Uma mulher, que tinha escoriações nos membros, foi resgatada com vida, recebeu os primeiros-socorros no local e recusou encaminhamento para a unidade hospitalar. Os militares do quartel de Irajá (24º GBM) também resgataram, na mesma casa, um cão com vida.

A Defesa Civil Municipal e a Polícia Militar foram acionadas para o local.

Imagens compartilhadas nas redes sociais mostram que as ruas ficaram cobertas de água e que houve destruição de portões e casas. Veja abaixo.

Em nota, o Centro de Operações do Rio de Janeiro informou que a Rua das Opalas está interditada por conta do rompimento da adutora. Devido a ocorrência, uma queda de estrutura também foi registrada próximo a Rua dos Diamentes, também em Rocha Miranda.

A Águas do Rio, concessionária responsável pela adutora, afirmou que “equipes operacionais e de responsabilidade social estão mobilizadas para realizar o reparo e atender os moradores”.

Problema recorrente

Segundo informou o protal G1, moradores da região informaram que esta foi a 2ª vez no mês que a região sofre com rompimentos.

A Rua das Opalas pertence à área de distribuição da Águas do Rio. A canalização, de concreto, é de 1949 e tem a vazão de 500 litros por segundo — o tubo é tão largo que um adulto de 1,70 metro consegue caminhar por ele sem se abaixar.

O ramal atende toda a Zona Norte do Rio e parte da Baixada Fluminense, cobrindo 74 km. A água que o abastece vem de Ribeirão das Lajes. O conserto deve demorar até 2 dias, e a normalização do fornecimento, mais 3 dias a partir do término do reparo.

A Cedae informou que reduziu a produção de Ribeirão das Lajes para 73% da capacidade a pedido da Águas do Rio para contenção e reparo da adutora. “O sistema vai ser normalizado após a conclusão do reparo da concessionária”, disse.

A manutenção do Guandu, que é um sistema distinto, segue sem alterações no cronograma.

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1 COMENTÁRIO

  1. Bom dia!

    Isso é reflexo da pricivatização deste Governo corrupto!
    Vocês não sabem o quê tem por trás destes rompimentos continuos.
    Quem ainda esta pagando por isso é o Povo! É as concessionárias garantindo o 13?, em dentrimentos do 13? dos prefeitos. As parcelas de Janeiro de 2025, já foram antecipadas e agora vem um estudo da divergence no contrato, Acooorda Povo…..!!!

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