Unindo gestão eficiente e tradição, mulheres transformam negócios no Brasil

Fundada em 1921, a Lupo quase faliu. Mas com a liderança de Liliana Aufiero, a empresa despontou e expandiu internacionalmente as suas atividades

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Imagem meramente ilustrativa / Pexels

Na última semana, o Mercado & Opinião, o maior think tank empresarial brasileira, que reúne instituições responsáveis por 30% do PIB nacional e por mais de 3 milhões de empregos, realizou um jantar com empresárias para discutir a contribuição feminina ao universo empresarial. Entre os destaques estavam Alcione Albanesi, fundadora do projeto Amigos do Bem; Liliana Aufiero, presidente da Lupo; e Janete Vaz, cofundadora dos laboratórios Sabin.

Apesar de ter ocupado a 10ª posição na economia global em 2024, o Brasil ainda enfrenta desafios significativos em termos de desigualdade social. O projeto Amigos do Bem, liderado por Alcione Albanesi, tem conseguido mitigar esse cenário. O projeto aposta na sinergia entre educação, saúde e geração de renda para a transformação social e já beneficiou milhares de famílias no sertão nordestino,.

No evento, Alcione Albanesi comentou que atuar em uma realidade desafiadora, como a sertaneja, é mais complexo do que gerir uma grande empresa, que conta com profissionais e recursos disponíveis para o seu funcionamento, ao contrário do que a acontece nessa região dominada pela escassez. A Amigos do Bem une filantropia e gestão eficiente, para impactar a realidade local de forma socialmente duradoura.

Sob a liderança de Liliana Aufiero, a Lupo, fundada em 1921, é outro exemplo de como empresas familiares brasileiras enfrentam os desafios da modernização. Com Liliana Aufiero, a empresa tornou-se um modelo de inovação, gerando ótimos resultados que a impulsionaram a expandir as suas operações para o mercado internacional.

“Quando assumi, a empresa estava à beira da falência. Foi preciso coragem e estratégia para reconstruir nosso legado e retomar o protagonismo no setor têxtil brasileiro”, afirmou a empresária da Lupo, que emprega mais de 5.000 pessoas, combinando tradição e modernidade, segundo a Revista de Economia Analítica.

Segundo estudos relacionados à perenidade das empresas familiares brasileiras, 70% deles não sobrevivem à segunda geração. Realidade que Janete Vaz, cofundadora do Sabin, está determinada a contrariar. Em sua participação no painel do Mercado & Opinião, ela destacou que, com o emprego de uma boa estratégia de governança corporativa, é possível fazer transições intergeracionais bem-sucedidas.  

“Governança sólida e preparo são fundamentais para o sucesso na transição entre gerações. Preparamos nossos filhos para liderar, mas, acima de tudo, para a vida”, disse a cofundadora do Sabin, laboratório que reúne mais de 6.000 funcionários, com unidades presentes em 14 estados.

A rede Sabin é um das maiores do Brasil, demonstrando como planejamento estratégico e valores familiares podem ser alinhados para gerar um crescimento sustentável.

No esforço para tonar o Brasil uma economia competitiva globalmente, a atuação de líderes mulheres aponta para a importância da sinergia entre inovação, impacto social e valores corporativos para o sucesso nos negócios dentro e fora do País.

Fundado e presidido pelo empresário brasiliense, Marcos Koenigkan, o Mercado & Opinião tem sido um palco de debates sobre sucessão corporativa, modernização e impacto social.

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