No último domingo (15), a garça-moura que havia sido resgatada com um copo plástico preso ao pescoço foi devolvida à natureza. A ave, que passou por um procedimento cirúrgico para a remoção do objeto, foi acompanhada por equipes da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) e de outros órgãos ambientais.
Bernardo Rossi, secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, alertou para a importância da destinação correta de materiais plásticos: “O caso desta garça é um alerta para todos nós; precisamos da colaboração de todos para evitarmos que materiais plásticos continuem chegando à natureza”.
Resgate complexo:
O resgate da garça-moura, flagrada no início do mês com o copo plástico preso ao pescoço, foi um processo complexo que durou mais de 10 dias. As operações envolveram o monitoramento da ave por drones, a instalação de um comedouro para atraí-la e a mobilização de mais de 80 pessoas.
Cirurgia e recuperação:
Após o resgate, a garça foi encaminhada para o CRAS da Estácio, em Vargem Pequena, onde passou por uma cirurgia para a remoção do copo plástico. “Se esse material não fosse retirado é muito provável que ela morresse em pouco tempo”, explicou o veterinário Jeferson Pires.
Parceria entre órgãos ambientais:
O secretário Bernardo Rossi destacou a importância da colaboração entre diferentes órgãos ambientais para a preservação da fauna e flora do estado do Rio de Janeiro.