Em publicação no Diário Oficial do município nesta sexta-feira (10), o prefeito de São João de Meriti, Léo Vieira (Republicanos), decretou estado de calamidade pública financeira. A decisão, válida por 120 dias, foi tomada em resposta a um rombo de mais de R$ 400 milhões nas contas da cidade.
“A cidade está em grave crise financeira“, afirmou o prefeito, citando o atraso no pagamento do 13º salário dos servidores e a “impossibilidade de honrar com os pagamentos regulares dos salários” devido à falta de recursos.
Diante da crise, medidas drásticas foram anunciadas, incluindo a suspensão do Carnaval 2025 e corte de até 30% nos contratos administrativos, com exceção daqueles considerados essenciais para a saúde, educação, assistência social e segurança. A folha de pagamento dos servidores também sofrerá redução de até 20% em relação a 2024, excluindo as categorias essenciais.
O prefeito destacou como prioridades o pagamento dos servidores municipais e a regularização da coleta de lixo. “Utilizaremos os recursos de fonte própria, bem como os da saúde, educação e assistência social, que possam ser legalmente utilizados para o pagamento dos servidores“, declarou.
O decreto também prevê a “revisão e otimização dos contratos e serviços de limpeza pública” para garantir a coleta de resíduos e evitar problemas de saúde pública.
A revisão dos contratos de aluguel de imóveis públicos também está entre as medidas para reduzir as despesas municipais. A situação financeira de São João de Meriti exige ações imediatas para garantir o funcionamento dos serviços básicos e o pagamento dos servidores.
Belford Roxo saqueada, Cabo Frio com rombo nas contas, São João de Meriti idem.
Tá na hora dos políticos que ocupam cargos executivos (prefeitos, governadores, presidente) serem punidos individualmente por má gestão.
É sempre isso. Saiu, deixa a situação caótica pro sucessor.