O vereador Pedro Duarte (Novo) denunciou uma série de demissões na RioEventos, empresa pública municipal responsável pela organização de eventos na cidade. Segundo o parlamentar, 34 funcionários foram dispensados nos primeiros dias de 2025, o que representa 16% do quadro de pessoal. As informações são de Vítor d’Avila/Tempo Real.
Duarte questiona a necessidade do alto número de funcionários na empresa, que em julho de 2022 chegou a ter 218 empregados, com uma folha de pagamento de R$ 1,5 milhão. “A RioEventos funcionava em uma pequena sala na Rua Maia de Lacerda, no Estácio, onde mal cabiam 20 pessoas trabalhando ao mesmo tempo“, afirmou o vereador.
Suspeitas de uso político
O vereador também levantou suspeitas sobre o uso político da empresa. Segundo ele, muitos funcionários demitidos apareceram em redes sociais pedindo votos para candidatos ligados ao PSD, partido do prefeito Eduardo Paes, durante as eleições. “Isto levanta suspeitas de que a empresa foi usada para fins eleitorais“, disse Duarte.
Outro ponto questionado pelo vereador é a nomeação de Yuri Osorio de Oliveira, ex-funcionário da RioEventos com salário de R$ 12 mil, para o gabinete do vereador eleito Flavio Pato (PSD). “Esse tipo de movimentação aumenta as suspeitas de que a RioEventos é usada para abrigar aliados políticos e apoiadores do governo“, concluiu Duarte.
Alto custo e comparação com outros órgãos
O vereador comparou o número de funcionários da RioEventos com o da Fundação Parques e Jardins, responsável por todos os parques e áreas verdes da cidade. Segundo ele, a Fundação tem apenas 108 funcionários, metade do número de empregados da RioEventos, que custa cerca de R$ 24 milhões por ano aos cofres públicos.
Cobrança por transparência
Diante das denúncias, Pedro Duarte enviou um ofício ao prefeito Eduardo Paes e ao presidente da RioEventos, Pierre Alex Domiciano Batista, pedindo explicações sobre a lotação dos funcionários, as demissões e o uso de recursos públicos na empresa.
“A falta de transparência e as irregularidades na RioEventos continuam levantando dúvidas sobre o real propósito da empresa e sua ligação com interesses políticos“, afirmou o vereador.
Pedro Duarte tem lugar cativo nesse diário. Dia sim dia não assina colunas ou é foco de matérias. Isso não é jornalismo. É panfletagem política de grupo politico inexpressivo que perdeu a eleição. O denuncialismo sem apresentar soluções é o recurso dos inconformados com o resultado acachapante do pleito que reelegeu o prefeito em primeiro turno com folga.
Será que descobriram o “gabinete do ódio” da cidade e estão fazendo uma limpa?
Se forem abrir a porta das RioLuz então…