O Museu do 1º Reinado, mais conhecido pelos cariocas como Casa da Marquesa de Santos, está prestes a concluir a primeira fase de suas reformas. Localizado na Avenida Pedro II, em São Cristóvão, o prédio anexo à histórica construção bicentenária, que foi um presente de Dom Pedro I para sua amante, Domitila de Castro Canto e Melo, a “Marquesa de Santos”, foi totalmente reformado. Agora, a próxima etapa será a recuperação do casarão principal, com o objetivo de restaurar ainda mais esse ícone da arquitetura do século XIX.
Com investimentos estimados em R$ 600 mil, a reforma é realizada em parceria com a Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro (Emop-RJ). As obras começaram no dia 21 de janeiro de 2025 e têm previsão de conclusão em 60 dias. A primeira fase envolveu a recuperação do anexo, que será utilizado para a administração, e a construção de banheiros, medidas essenciais para que o local possa receber o público, inicialmente com a reabertura dos jardins.
Fechado para visitação desde 2012, o Museu do 1º Reinado é um dos poucos exemplares arquitetônicos do Rio do século XIX. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, o casarão tem uma importância imensa, tanto histórica quanto cultural. Moradia de Domitila entre 1826 e 1829, a residência passou por diversas mãos após o rompimento da Marquesa com o imperador Pedro I, incluindo a de Irineu Evangelista de Souza, o Visconde de Mauá.
Originalmente, o imóvel foi anunciado em 2015 como a futura sede do Museu da Moda Brasileira, um projeto ambicioso que busca dar nova vida ao espaço.
Será que arborizaram de maneira adequada este novo jardim, ou continuou a mesma indigência de árvores que habitualmente ataca todas as áreas verdes da cidade ?