Não, não é uma instalação de arte contemporânea. A foto acima mostra uma situação recorrente nas calçadas já mal-ajambradas da nossa cidade. A Concessionária Águas do Rio tem esburacado irregularmente os passeios públicos do Rio não só para cortar a água de dezenas de prédios todos os dias, mas também para instalar seus novos compartimentos para hidrômetros.
São estruturas frágeis, de fino plástico preto com delicadas dobradiças, em formato meio que oval que ficam enterradas nas calçadas históricas em pedras portuguesas. Estas estruturas contém hidrômetros, que são acessados pela abertura das portinholas. Enquanto elas duram.
Se para instalar estas frágeis estruturas – que já estão sendo destruídas diariamente pelo uso normal das calçadas – os funcionários da empresa já fazem péssimo acabamento (foto abaixo evidencia o baixo nível), o que ocorre com as portinholas pretas após dias de uso já se tornou regra. São embriões de buracos que viraram verdadeiros desafios à mobilidade, como na fotografia principal que ilustra a matéria.
”Aqui na porta a tampa foi quebrada no primeiro dia que um carro subiu na calçada. Depois disso duas idosas já tropeçaram e tivemos que encher o buraco de paus e plantas pra evitar que se repita”, diz Aurélio, porteiro de um prédio comercial na rua do Ouvidor junto à Rio Branco. “As calçadas do centro estão sendo arruinadas pela concessionária”, denuncia Wilton Alves, que administra diversos imóveis na região.
”Tiraram meu hidrômetro de dentro do meu quintal pra colocar na rua sem a minha autorização. Resultado, os cracudos roubaram e ficamos sem água”, diz, revoltando-se, a leitora Elizabeth Hering. Outro seguidor do DIÁRIO, João Luiz Franco, narra como se protegeu de uma situação semelhante: “Aqui em casa eles passaram querendo quebrar calçada para instalação de um novo hidrômetro. De início já o indaguei se não dava para visualizar o marcador e ele respondeu que sim, ele só não contava que eu estava filmando”. Ele explicou ao funcionário que o aparelho dentro de sua casa “já era novo e que a calçada era nova também”. João teria então dito ao empregado da concessionária que se não mostrasse sua licença de Obras chamaria a Polícia; que não deixaria quebrar a calçada e ameaçou ir à Delegacia. O consumidor conta que venceu e conseguiu manter seu hidrômetro e se livrar da portinhola de plástico.
O que também é recorrente é o “péssimo acabamento” nas instalações, antes mesmo da destruição das tampas que ocorre todos os dias, nem sempre por acidente. “Os cracudos arrebentam as tampas pra tentar roubar os hidrômetros. Essa empresa Águas do Rio não deve ser de cariocas; nenhum carioca ia ter essa idéia de jerico de colocar hidrômetro na rua. Já roubavam eles dentro das casas!”, explica José Rubim, síndico de um prédio na região portuária. Rubim conta que assistiu cracudos arrebentando todas as tampas atrás dos hidrômetros, e que depois de ter presenciado os viciados arrancarem os portões de ferro do prédio do Iapetec (INSS), na Avenida Venezuela, não entende como uma empresa “tão grande” pode acreditar numa solução frágil e que considera “tão imbecil”. Ele conta que o portão tinha três metros de altura, e mais de 300 quilos. Que se dirá do “pobre hidrômetro”.
Antes de se postar matérias tendenciosas, escutem as lideranças da Cruzada, estudem detalhadamente o projeto, vejam os verdadeiros beneficios que estarão trazendo aos moradores, em especial às crianças de uma comunidade carente do entorno,pois terão creches, escolas e quadras esportivas custeadas pela comsecionaria. As árvores retiradas retornarão e ainda serão plantadas inumeras outras. Quem está contra, dá a sensação que tem interesse, por algum motivo, de de alguma forma se beneficiar politicamente ou da manutenção da enorme cracolândia que hoje mora lá!
O sistema de medidor externo nos imóveis é atestado que que somos terceiro mundo. O da light só é melhor cuidado por que choque mata e o dano custa muito mais do que perda de produto. E no caso das instalações de água o problema não é só no medidor de consumo. Calçadas simples são remendadas de qualquer jeito estragando em alguns casos belos serviços de calçada feito por profissionais bem pagos. Nas pedras portuguesas, posso dar testemunho de uma que acompanhei. A concessionaria chegou na Rua Fabio Luz no Méier para mudar uma válvula alegando ser uma nova com sensor. Fizeram o serviço, marretam a válvula no solo e colocaram uma tampa de metal, mas por falta de capacidade técnica, tiraram a diferença no piso. A calçada do prédio, que é de pedra portuguesa ficou com um ovo,. Se isso já não fosse uma crueldade, a válvula deve ter problema pois mina água a partir dela e hoje a calçada está com uma infiltração, fora o obstáculo que é risco para o pedestre desavisado. Soube que agora, com o calor, está seco, mas é só refrescar que o chão fica verde de musgo e as pedras soltam. É o prédio que tem que consertar isso? Só para lembrar, pelos códigos de posturas da cidade, é responsabilidade dos donos de imóveis o bom estado de calçadas, independente do problema ser a tampinha da água. A multa que não é pequena vai pro seu CPF. Ah, só para constar na calçada do Meier, a prefeitura foi acionada, jogou pra Aguas do Rio e esta nada fez. Tipico.
Boa noite!!!
Passo pela mesma situação pois Instalaram aqui em Nilópolis na minha Ausência em uma Rua movimentada e nem todo mundo sofreu essa Alteração. Já tentaram levar umas 5 VEZES e já relatei a Água do RIO mas até agora nada foi feito pois moro com duas Idosas e caso fique sem Água será o Caos. Péssima Empresa….Att
Antigamente diziam que privatizando iria melhorar. Para quem? Para o povo carioca é que não foi.
Moro em Duque de Caxias. Tiraram o hidrômetro do meu quintal e colocaram na calçada. A Tampa foi danificada pelo um cracudo. Cheguei na hora e consegui evitar o roubo do hidrômetro. A tampa ficou danificada e levei o conhecimento da água do rio para consertar a tampa. Fui três vezes e me deram o protocolo. Trocaram a tampa. Para minha surpresa a minha conta veio cobrando 5 parcelas de 49:90 e um absurdo. Uma tampa vagabunda material de plástico que não vale nem Dez reais. Eu não sou responsável o que acontece na rua. Se o equipamento estivesse dentro do meu quintal eu seria se o responsável.
Realmente, fui multada em 400 e nem sei pq! Veio na minha conta parcelado! Tive que pagar 3 mil e poucos reais de uma pena d’água que já não existia desde novembro! Além da conta do hidrômetro! Pára instalação de hidrômetro tbm é uma sofrência! Pq se vc não pedir a instalação, eles vão te multando direto! Enfim, depois de meses, eles colocaram os benditos hidrômetros. Parece que estão fazendo um favor! Tive que ir 8 vezes lá na loja do Méier, pra tentar resolver, pq pelo ZAP é impossível! Eles te deixam no vácuo, e as vezes vc só consegue uma informação no dia seguinte, depois de passar por vários atendentes que somem e te deixam falando sozinho! Na loja, parece que nem eles sabem informar nada com nada! Péssimo atendimento!
Sou do bairro BNH, de Mesquita. A falta de água aqui em nosso bairro, já é quase rotina. Mas as contas sempre são pontuais. Sofremos bastante, pois já ficamos sem água por vários dias. Viva a CEDAE. Prestação de serviço cara e atendimento péssimo.
prejuizo certo para os cariocas. deveria ser melhor que antes e so piorou
Aqui na minha casa já tinha interno, me cadastraram em Belford roxo , mas a casa era em Nova Iguacu. Fui reclamar ,consertaram a burrice. Disseram que poderia ficar com o meu .Voltaram disseram que não ,pois o número era da outra empresa. Botaram um na calçada ,fundo cedendo o solo, tive que acertar o chão. Não tirei o interno para não quebrar tudo que estava pronto ,muro pintado recentemente. Empresa fraquinha ,funcionários sem conhecimentos ,peças fracas .
Quero tbm incluir meu protesto resido rua Uruque no. 535 Jardim Agua Branca Realengo Rj estou 18 dias sem água
Ja recorri Empresa sem resultado. Peço Poder Público q me ajude Obrig
Tem que reestatizar já! Depois que privatizou o serviço piorou e ficou muito mais caro, ainda destruindo nossas calçadas!!!!
Tudo certo com a privatização. Conta mais cara, falta de água, sucateamento dos serviços e desvio dos bilhões gerados com a venda de pai para filho da CEDAE.
Pior empresa do Rio, saudade da CEDAE
Quem diria que iríamos sentir saudade da CEDAE. Você está certa!!! Privatização mal feita. Fui e ainda sou a favor, mas a entrega das novas concessionárias está muito ruim, sem contar a superposição de competências já que no mínimo 2 empresas tem que fazer o serviço nem que seja via suporte técnico.