Circo faz vaquinha para reconstruir estrutura destruída pelo temporal de quarta-feira

Meta de arrecadação é de R$ 2 milhões. Circo Crescer e Viver, funciona na Cidade Nova oferece atividades culturais e Programa Circo Social, que atende mais de 300 crianças, adolescentes e jovens

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Circo Crescer e Viver teve 98% da sua estrutura destruída / Rede Social

O forte temporal que atingiu a capital fluminense, na noite desta quarta-feira (12), destruiu praticamente toda da estrutura do Circo Crescer e Viver, cujas atividades eram oferecidas na Cidade Nova, na região central.

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De acordo com direção do equipamento, para voltar a funcionar o Crescer e Viver terá que ser totalmente reformado. No local, são oferecidas atividades culturais e o Programa Circo Social, que atende mais de 300 crianças, adolescentes e jovens.

Por questões de segurança a Defesa Civil interditou as instalações, suspendendo todas as atividades. O diretor presidente do Programa Social Circo Crescer e Viver, Junior Perim, ressalta que, dado o estrago completo da estrutura, a interdição foi definitiva. A projeto deverá ser reiniciado do zero.

“O dano é bastante significativo, posso dizer que 98% da estrutura do circo foi danificada. Não há hipótese da Defesa Civil liberar porque, agora, a gente tem que retirar essa estrutura, vai ter que ser demolida e descartada. A interdição foi definitiva. A gente só pode voltar a funcionar se alcançarmos as condições e os apoios de quem gosta de circo, para poder comprar uma nova casa e seguir o trabalho adiante”, disse Perim ao jornal O DIA.

Ao veículo, Junior Perim relatou que a estrutura foi atingida pela tempestade, por volta das 19h, quando acontecia uma oficina de livros, com a participação de, aproximadamente 40 pessoas, entre alunos e instrutores. Apesar do pânico, todos conseguiram sair ilesos do equipamento.

“A gente ouviu um estouro, não dava para saber se era um trovão ou o gerador estourando. Mas, quando a gente viu, parte da estrutura de fixação do circo tinha se soltado e, a parte de trás do circo tinha desabado”, relatou Junior Perim.

A destruição não atingiu apenas a lona e a estrutura do circo, equipamentos de iluminação, de som e piso especial também foram perdidos.

“A gente perdeu muita coisa de iluminação que estava sendo montada para um conjunto de eventos que íamos fazer na semana do Dia Nacional do Circo. Perdemos boa parte do nosso som, o piso, que é um piso preparado para atividade acrobática, cênica e dança, foi destruído. E perdemos muito material de segurança, como colchões e um trampolim acrobático que foi jogado para fora com a força do vento”, lamentou o responsável pelo Crescer e Viver, que lançou uma vaquinha virtual, com a meta de arrecadação de R$ 2 milhões. As doações podem ser feitas no site da organização.

Temporal no Rio

O temporal da noite de quarta-feira deixou um rastro destruição na cidade, que pode ser visto na manhã desta quinta-feira (13), bolsões d’água, quedas de árvore e de estruturas, principalmente na Zona Sul, foram os principais danos. O Centro foi o local que mais registrou chuva.

Segundo as autoridades públicas, 15 árvores caíram na cidade do Rio de Janeiro. Não houve registro de feridos.

As operações do MetrôRio chegaram a ser paralisadas.

A ventania também causou outros estragos. No Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro, o vidro de uma janela foi quebrado; na Avenida Presidente Vargas, na altura do Sambódromo, um muro desabou, interditando parte da pista; e na Rua do Livramento, na Gamboa, o trânsito foi bloqueado após a queda de uma tela de proteção de obra sobre a fiação.

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