Agentes da Polícia Ambiental estouraram uma fábrica clandestina de linha chilena no bairro de Bento Ribeiro, na Zona Norte da cidade, na noite desta segunda-feira (17).
O material é quatro vezes mais perigoso que o cerol. A ação foi resultado de uma denúncia recebida pelo programa Linha Verde, iniciativa do Disque Denúncia destinado ao combate de crimes ambientais.
O comando da Unidade de Policiamento Ambiental do Parque Estadual da Pedra Branca foi até a Rua Mathias de Albuquerque, onde funcionava a fábrica no terraço de uma residência, segundo a denúncia.
No local, os agentes encontraram itens para a fabricação da linha chilena, como: máquinas, carretéis e apetrechos. Ao ser interpelada pela equipe da 1ª UPAm sobre o material. a dona do imóvel disse que pertencia ao seu filho, que não mora na casa.
No local, os policiais apreenderam: máquinas para enrolar linha e para derreter cola, quatro tubos de linha chilena, cinco carretilhas e vários apetrechos usados na fabricação do material, que foi encaminhado para a 30ª DP, onde a ocorrência foi registrada.
Somente neste ano, de acordo com dados do programa Linha Verde, foram registradas mais de 120 denúncias sobre venda, fabricação e uso de cerol e linha chilena. No mesmo período do ano passado foram feitas 80 denúncias. Em 2023, 37.
As 561 denúncias ocorridas no ano passado resultaram na apreensão de 256 carretéis, 23 rolos de linha chilena, 16 carretilhas, mais de 150 quilos de pó de vidro, garrafas e garrafões com cerol líquido.
Denúncias sobre crimes ambientais no Rio de Janeiro podem ser feitas pelo telefone (21) 2253-1177 ou pelo 0300 253 1177, ambos com WhatsApp anonimizado. Outras opções incluem o aplicativo “Disque Denúncia RJ”, o site www.disquedenuncia.org.br ou a página do Linha Verde no Facebook.
