Uma operação do Ministério Público Federal (MPF) no antigo prédio do Instituto Médico-Legal (IML) da Lapa, na última quarta-feira (27/03), revelou um acervo inédito com informações sobre o período da ditadura militar no Brasil. O objetivo inicial da vistoria era avaliar as condições de conservação dos documentos encontrados no prédio, que está fechado há mais de uma década.
O material resgatado inclui documentos datados das décadas de 1930 e 1960, e materiais referentes à ditadura militar, período marcado por sérias violações de direitos humanos. O conteúdo pode ser fundamental para esclarecer casos de desaparecimentos forçados e outras atrocidades cometidas durante o regime.
A operação contou com a participação de diversos órgãos e entidades, incluindo o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac), o Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (Aperj), além de representantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Grupo Tortura Nunca Mais e do Coletivo Memória, Verdade, Justiça e Reparação.
Identificação de 14 desaparecidos
O grande destaque da descoberta, sem dúvidas, foi a localização do paradeiro de 14 desaparecidos políticos, cujos corpos foram enterrados como indigentes no Cemitério de Ricardo de Albuquerque. Felipe Nin, do Coletivo Memória, Verdade, Justiça e Reparação, destacou que a partir desses documentos, foi possível identificar as vítimas. “Isso indica que outras pessoas desaparecidas também podem ser identificadas a partir das informações contidas nesses documentos”, afirmou.
Estado do antigo IML
O antigo IML da Lapa, que foi o principal complexo de medicina legal do Rio de Janeiro por mais de 60 anos, está em completo estado de abandono desde que as atividades foram transferidas para a nova sede, na Francisco Bicalho, em 2009. O prédio, com 5 mil metros quadrados, segue sem utilização e em degradação, mas ainda é usado como estacionamento por policiais civis, embora o espaço não tenha sido requalificado. As condições do edifício são precárias, e as entradas principais, pela Rua dos Inválidos e pela Mem de Sá, estão em situação deplorável. O DIÁRIO DO RIO já vinha noticiando desde janeiro as condições do prédio público.
Segundo a Polícia Civil, o prédio pertence à União, mas não há um plano definido para sua requalificação. Para quem deseja mais informações sobre o local, é necessário procurar a sede do Degase, na Rua do Lavradio 162, conforme relatou o vereador Pedro Duarte, que fez uma fiscalização no prédio em janeiro.
O prédio, recentemente, foi incluído em uma proposta do BNDES para a revitalização da área central do Rio. A ideia seria transformar o local em um residencial, como parte do projeto Reviver Centro, que busca revitalizar a região. No entanto, até agora, não houve avanços sobre a implementação do projeto.
Interessante que o articulista passou por cima da ditadura Vargas sem falar nada. Apenas para lembrar, a Ditadura Vargas foi mais violenta, aquela do famoso DIPE, centro de torturas e morte pior que o DOPS e um numero de assassinatos muito maior mas isso e valido porque Vargas continua sendo o grande ídolo e exemplo para essa turma que esta no poder. Interessante também seria comparar os feitos e escândalos de corrupção do período 64-85 com os feitos e escândalos do período 86 ate hoje (período governado em sua maior parte pelos mesmos que lutaram pela democracia naquela nefasta época).
Toda ditadura, seja de direita ou de esquerda, não presta para o desenvolvimento e para as liberdades democráticas de uma nação. O Brasil viveu dois períodos de ditadura no século XX. A primeira durou de 1937 a 1945. A segunda foi de 1964 a 1985. Nesta, mais de dez mil pessoas foram vítimas de torturas, e não apenas militantes de organizações armadas. O regime militar impôs um governo autoritário, que controlou a política, a economia e os movimentos sociais com mão de ferro. A partir do AI-5, em dezembro de 1968, as pessoas ficaram proibidas de se reunir, de discutir qualquer assunto de interesse nacional. O Congresso foi fechado. Juízes foram compulsoriamente aposentados. Tudo em nome da “democracia”. MENTIRA! Os militares e seus aliados se locupletaram. Houve uma sucessão de escândalos de corrupção, que mal vinham à tona por TODA a imprensa estava censurada. Os que se opuseram à ditadura cometeram crimes, mas os que os reprimiram também. Prisões arbitrárias e clandestinas, sequestros, torturas, assassinatos e desparecimentos forçados. Mais de 425 pessoas foram mortas ou desparecidas. Até hoje seus familiares não tiveram direito a fazer um enterro digno, sem acesso aos restos mortais. Os crimes da ditadura foram conhecidos e seus algozes foram anistiados sem responder a nenhum processo. Já os esquerdistas foram presos, torturados, julgados, condenados, banidos e exilados. Eles pagaram por seus crimes.
TODOS (sem excecao) que foram anistiados politicos em 1979 pelo regime militar, ascender ao poder e assaltam o erario desde 1986. O resto e conversa de boteco.
Foi um Regime Militar pra combater os guerrilheiros do PCdoB, ALN, MR8, VPR etc, que queriam fazer uma ditadura socialista no Brasil, aos moldes de Cuba.
Ninguém ali era santo!
Roubaram, mataram, sequestraram, explodiram bomba no aeroporto de Recife. Explodiram bomba na embaixada americana em SP.
Sequestraram os embaixadores do Japão, EUA e outros. Andavam armados. Eram milícias. Cambada de vagabundos.
Ditadura são os meus ovários. Os militares fizeram pouco. Hoje essa gente tá saqueando o povo, e mantendo gente inocente na prisão.