O Clube de Regatas Vasco da Gama foi condenado pela 9ª Vara de Fazenda Pública da Capital a realizar o plantio de 184 mudas de espécies nativas em área localizada na cidade do Rio, após a realização de cortes ilegais de árvores em sua sede náutica na Lagoa, há quase 30 anos. A decisão é resultado de uma ação judicial que questiona a falta de licença ambiental para o corte de seis árvores, ocorrido em 1996.
Segundo informações do jornalista Ancelmo Gois, na época, o clube cortou dois pinheiros, um abiu e uma plumeira, todas espécies nativas, e também causou danos a outras árvores. Ainda no interior da sede náutica, uma amendoeira foi anelada, técnica que interrompe o fluxo de seiva e acaba matando a planta. Além disso, um abiu-roxo sofreu uma poda danosa e, posteriormente, foi retirado do local.
Em 2022, uma vistoria realizada pelas autoridades ambientais constatou que, apesar do tempo decorrido, o clube não havia cumprido a obrigação de replantar novas árvores no terreno da sede.
Uma questão dessa levar 30 anos de processo judicial revela o retrado da Justiça do Brasil… de pouca ou nenhuma eficiência.
Lamentável que um clube de tão linda história tivesse que ser obrigado judicialmente a plantar árvores. Deveria ter adotado essa providência de bom grado.