Em muitos casos, as opiniões em relação ao Metrô do Rio não são tão favoráveis. Contudo, um pouco à parte disso está a história. História que segue em movimento e na espera de novidades.
O Metrô do Rio de Janeiro foi inaugurado em 1979. Nessa época eram 4,3 quilômetros de trilhos ligando cinco pontos próximos da cidade. Nos primeiros dez dias de operação, seus trens transportaram mais de meio milhão de pessoas, em uma média diária de 60 mil clientes. As cinco estações eram Praça Onze, Central, Presidente Vargas, Cinelândia e Glória:
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“Entre as estações pioneiras, o maior movimento da operação foi na Cinelândia, que, com mais de um terço do total de passageiros, dividia então o fluxo com Praça Onze, Central, Presidente Vargas e Glória. Naquele primeiro momento do sistema, o Metrô operava com apenas quatro trens de quatro carros que circulavam com intervalos médios de oito minutos entre 9h e 15h, horário que foi esticado até 23h em dezembro do mesmo ano” informa o site oficial do Metrô do Rio.
Em 1980, as estações Uruguaiana e Estácio foram inauguradas. Com o surgimento destas duas estações, a demanda de passageiros foi incrementada, o que obrigou a empresa a aumentar o número de carros nos trens de quatro para seis.
No ano seguinte, 1981, uma estação icônica foi criada: a Carioca. No mesmo ano foram inauguradas também as Estações Catete, Flamengo e Botafogo. A estação Flamengo, inclusive, tem uma boa história:
“A estação se chamaria Estação Morro Azul, mas os moradores do bairro pressionaram o estado, que trocou o nome da estação. Há quem diga que entre os moradores também estavam torcedores do Flamengo, time de futebol, que queriam que a estação do bairro tivesse o nome do clube, já que uma estação chamada Botafogo estava sendo construída” pontua o historiador Maurício Santos.
Em novembro do mesmo ano de 1981, foi inaugurada a Linha 2, que contava apenas com as Estações São Cristóvão e Maracanã. Em dezembro, completando o trecho Sul da Linha 1, foi a vez da Estação Largo do Machado entrar no mapa.
Ao longo dos anos 1980, as linhas do Metrô do Rio sentido zona norte foram construídas. Entre 1981 e 1988 ficaram prontas: Estácio, São Cristóvão, Maracanã, Afonso Pena, São Francisco Xavier, Saens Peña, Maria da Graça e Triagem.
Em 1991, foi aberta a Engenho da Rainha e em 1996, as estações Thomaz Coelho e Vicente de Carvalho. As três fazem parte do trecho da Linha 2 entre Nova América e Irajá, onde a linha passava, mas não havia paradas.
Em 2004, o Metrô do Rio passou a funcionar também aos domingos. Dois anos depois, passou a ter vagões exclusivos para as mulheres, atendendo a lei estadual lei 4.733/06 aprovada pela Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
No ano de 2011 foi iniciada a última obra prevista no programa, a construção da Estação Uruguai, novo terminal da Linha 1, no bairro da Tijuca. A construção ficou a cargo do Governo do Estado do Rio de Janeiro e utilizou túneis já existentes, em uma região chamada de “rabicho da Tijuca”. Essa estação foi inaugurada em 15 de março de 2014, um pouco antes da Copa do Mundo do Brasil.
De acordo com os últimos governos, a ideia é continuar expandindo os trilhos. Contudo, por enquanto, esses são carros que não chegaram. Por exemplo, a Linha 3, que seguirá, inicialmente, pelos municípios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, não saiu do papel. A Linha 4 (Barra da Tijuca – Ipanema) já saiu do papel. No entanto, notícias recentes colocaram em xeque o término das obras no prazo pré-estabelecido – julho de 2016.
A população segue esperando que os serviços do Metrô do Rio se desenvolvam e melhorem. Esperando e torcendo para que não venha lotado de dificuldades, como costuma ser o Metrô no Rio de Janeiro.