Nos últimos dias 2 e 3 de maio, as gigogas oriundas das lagoas da Tijuca e de Jacarepaguá chegaram até as praias da Barra da Tijuca e da Zona Sul da Cidade. Notadamente, a poluição do complexo lagunar já está causando mortandade de peixes na região, visto que várias espécies apareceram boiando na lagoa de Marapendi e no canal que liga esta lagoa à Lagoa da Tijuca. Por estes motivos, fiz esta solicitação à Secretaria de Estado do Ambiente, para saber qual será o planejamento do órgão para a recuperação das “ecobarreiras”, de forma a se evitar que os episódios dos dias 2 e 3 de maio possam não se repetir, sobretudo, no período em que ocorrerá os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, nos meses de agosto e setembro deste ano.
Lembrei também, que o problema prejudica pescadores e usuários de barcos e chalanas que operam nas lagoas da região, e que transportam moradores das Ilhas da Gigoia e Primeira, ambas na lagoa da Tijuca.
Há anos venho lutando para que a dragagem das lagoas fosse realizada. Participei de todas as audiências públicas sobre o tema e fui, inclusive, a Brasília, conversar com o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, com o intuito de buscar uma solução para o imbróglio jurídico entre o Ministério Público Federal e o Ministério Público Estadual, que impediu o início das obras que iriam recuperar as lagoas. A cobrança tem sido constante, tendo em vista que o processo de despoluição é uma questão de extrema urgência.