A História da Linha Vermelha

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Linha Vermelha

Constantemente, a Linha Vermelha invade os noticiários. Infelizmente, na maioria das vezes, a Via ganha destaque por ter sido cenário de algum crime. Situação que devemos lamentar e, como sociedade, tentar combater. Entretanto, esse importante caminho da nossa cidade tem outras histórias a revelar.

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A ideia era diminuir o trânsito da Avenida Brasil, no trecho da saída da Rodovia Presidente Dutra até São Cristóvão. Algumas falhas no projeto e a falta de um controle de tráfego eficiente não permitiram que essa intenção, que motivou a criação da Linha Vermelha, tivesse tanto êxito.

Plano Doxiadis

O projeto da Linha Vermelha foi baseado em uma ideia do arquiteto grego Constantino Doxiádis. O “Plano Doxiadis” foi apresentado ao Governo do Estado do Rio em 1965.

Por ser uma Via Expressa intermunicipal, já que corta três municípios, era o Governo do Estado quem administrava a Linha Vermelha. Isso mudou em 2007, quando a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro passou a ser responsável pela Via”, destaca o historiador Maurício Santos.

A primeira parte da Linha Vermelha foi inaugurada em 15 de abril de 1978, um trecho de 5,2 km, entre o fim do Elevado Paulo de Frontin, na Cidade Nova, e o Campo do São Cristóvão.

Leonel_Brizola

A segunda etapa ficou pronta em 30 de abril de 1992, pegando um trecho entre o bairro de São Cristóvão e a Ilha do Fundão. Nessa época, durante o mandato do governador Leonel de Moura Brizola, a Via recebeu o nome de Avenida Tiradentes e, posteriormente, passou a ser Via Expressa Presidente João Goulart.

Em 11 de setembro de 1994, o terceiro e último trecho, de 14km, ligando a Ilha do Fundão e a Rodovia Presidente Dutra foi aberto ao trânsito.

Ponte do Saber

No ano 2012, foi inaugurada a Ponte do Saber, ligação da Cidade Universitária, na Ilha do Fundão, com a Linha Vermelha. Foi a primeira ponte estaiada da cidade do Rio de Janeiro.

De acordo com especialistas, a questão da violência na Via é explicada pelo fato de a Linha Vermelha ser margeada por quase 20 comunidades carentes, a maioria delas dominadas pelo tráfico de drogas.

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Outras reclamações são recorrentes em relação à Linha Vermelha. A qualidade das pistas é a maior de todas. Muito se reclama do asfalto, das sinalizações, da iluminação, da segurança, entre outros assuntos.

A Linha Vermelha é muito importante para o Rio de Janeiro e, assim como outras regiões da cidade e do estado, merece mais atenção das autoridades competentes. É evidente que o caminho precisa ser outro.

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1 COMENTÁRIO

  1. Eu como morador da ilha do Governador que uso a via constantemente posso afirmar que nos sentimos abandonados pelo poder público assim como a via expressa da linha vermelha da linha amarela e o RJ todo em si, políticas de segurança e habitação fora de prioridade para os políticos do RJ.

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