O Centro Cultural São Paulo é um lugar fantástico que a cidade oferece aos seus moradores. Um espaço múltiplo, com setores para diversas áreas da educação e cultura, além de áreas livres, que se integram com o interior, criando um ambiente arejado, iluminado e confortável para estudo, leitura, pesquisas, trabalhos escolares e acadêmicos. Há espaço para oficinais de artes, exposições e biblioteca, além de lojas e lanchonete.
Bem localizado, seu acesso é facilitado pelo metrô. A estação Vergueiro fica na porta, literalmente.
O CCSP é um exemplo de empreendimento que seria apropriado para a prefeitura do Rio de Janeiro pensar em implantar na zona portuária, inclusive, teria sido uma ótima opção de uso para o píer Mauá, no lugar do Museu do Amanhã, já que a cidade é repleta de outros museus e muitos deles necessitando de um carinho do poder público para não fecharem as portas.
Refiro-me ao píer Mauá porque seria um local ideal, diante os investimentos públicos e privados já iniciados e pela finalidade de revitalização urbana.
Com o objetivo de revitalização da zona portuária em curso, um empreendimento deste porte poderia oferecer um fluxo de pessoas, como estudantes, professores e artistas. A estação do metrô Uruguaiana, com acesso pela avenida Presidente Vargas é relativamente próxima da Praça Mauá e entorno, sendo um fator importante de mobilidade a ser considerado.
Aos futuros gestores da cidade, fica aí uma sugestão, de criar um espaço multiuso realmente útil e democrático, aberto ao público gratuitamente, que poderia servir de apoio aos inúmeros estudantes, inclusive aos que vivem em repúblicas e alojamentos e que poderiam usufruir deste local para passarem o dia estudando e pesquisando, com conforto e segurança.
Além do mais, com a localização na zona portuária, a população da região Metropolitana também poderia usufruir do espaço, frequentando cursos e oficinas de artes que poderiam ser desenvolvidas no espaço.
Sob o aspecto construtivo, há inúmeras formas de erguer um espaço como este sem a necessidade da adoção de partidos arquitetônicos caríssimos ou a contratação de arquitetos de fama internacional. O melhor seria um concurso público para que seja escolhido o melhor projeto, inclusive, convidando as universidades e seus estudantes, que poderiam propor inovações em relação ao CCSP. O mais importante é assegurar um programa de necessidades que contemple o que se vê hoje no Centro Cultural São Paulo.
Um edifício que exija baixo custo de manutenção e utilize materiais duráveis, com todo o programa distribuído em espaços funcionais, seria um estímulo muito interessante a educação e a cultura, além de centralizar uma infraestrutura que poderá servir as muitas escolas do município.
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