Um dos mais importantes monumentos da cidade do Rio de Janeiro, essa estátua, infelizmente, sofre com constantes ações de vândalos e outros criminosos. Inaugurada em 1894, feita pelo escultor mexicano Rodolfo Bernardelli, a estátua equestre simboliza um dos mais consagrados homens da história do Exército Brasileiro.
No dia 12 de novembro de 1894, quando o monumento foi inaugurado, um grande número de pessoas estava presente no Largo Paço, centro da cidade do Rio de Janeiro.
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“Nessa época, havia uma grande valorização ao patriotismo, ao militarismo. Então, quando homens com grandes histórias militares eram homenageados, muitas pessoas (autoridades ou não) queriam estar presentes”, destaca o historiador Maurício Santos.
Manuel Luís Osório, o General Osório, nasceu no Rio Grande do Sul, em 1808, no ano em que a Corte Portuguesa chegou ao Brasil. Durante a Revolução Farroupilha, em seu estado de origem, chegou a simpatizar com o movimento, mas não concordava com as ideias separatistas, por isso acabou integrando o Exército Imperial.
Contudo, foi em outro conflito que Osório se consagrou. Durante a Guerra do Paraguai, o militar foi fundamental para as ações do Exército Brasileiro.
“No conflito, encerrado em 1870, Osório sofreu ferimentos que prejudicaram muito sua saúde“, revela o historiador e escritor José Manoel de Souza e Silva no livro Passos com História no Rio de Janeiro, editora Autografia.
Nove anos mais tarde, em 1879, Manuel Luís Osório morreu, na cidade do Rio de Janeiro.
Os séculos passaram e as homenagens a esse herói de guerra se mantiveram. Entretanto, com alguns percalços. O monumento erguido na cidade do Rio de Janeiro frequentemente convive com problemas.
Em 2012, o jornal O Globo deu uma matéria sobre o roubo da espada e da placa de bronze da estátua. Esse é só um dos exemplos, pois outros atos de vandalismo no monumento já foram registrados.
“Neste lugar, que fica no coração do centro do histórico do Rio de Janeiro, qualquer dia desses, o General Osório vai ficar sem seu cavalo. Uma pena! Um lugar tão rico e tão pobre, com tanta tradição e desilusão. Uma pena, porque, o conhecimento aberto, liberta, mas sem educação, não há salvação”, escreveu José Manoel de Souza e Silva.