Vou deixar bem claro, sou um leitor voraz, leio no mínimo 5 livros por mês, de fantasia à biografias, de ficção científica a livros de história. Desde a infância sou um fã da literatura, não é a toa que acabei indo para o mundo das letras. Então espero a Bienal do Rio, que começou na quinta 31/08 e vai até domingo 10/09, sempre com carinho no coração.
Claro que fui no primeiro dia, normalmente mais vazio e dá para circular com mais calmas para conhecer as novidades, meu objetivo, saber quais os grandes lançamentos, no que as editoras estão apostando. E o problema é exatamente este, ESTÁ TUDO IGUAL! A Rocco, por exemplo, tem seu stand privilegiando os livros do “Harry Potter”, que são ótimos, só que o último livro da série foi lançado em 2007, o primeiro em 1997… muito tempo para falar como novidade e muito pouco para ser saudosista.
Já a LeYa, que tem excelentes livros de fantasia, tem um Trono de Ferro na frente de seu stand… o mesmo de 2015. Por maior que seja a série “Guerra dos Tronos”, nada ali era apresentado como novidade, e olha que até tinha, algum material adicional como mapas e fotos da série de Tv. Só que era impossível fugir do “déjà vu“. E olha que lançaram em 2016 o livro “A Torre” de Daniel O´Mailey,
E o mesmo ocorria em todos os stands, seja de editoras ou de livrarias, os mesmo livros de sempre expostos. Nos de editora ainda pior, os livros com destaque tendiam a ser os mesmos. A editora dos livros de Stephen King apresentava os livros dele, em especial aqueles que estão na Tv ou cinema. E Neil Gaiman também merecia destaque. Mas nenhum deles com um lançamento em 2017.
Bem, a não ser que você tenha 14 anos e queira ser Youtuber, logo na entrada é esse um dos banners de uma editora… de resto não me pareceu diferente estar na Bienal ou caminhando em uma megastore. Talvez o fato de ter que pagar para entrar.