Eduardo Cunha, Sergio Cabral, Jorge Picciani, Paulo Melo, Celso Jacob, todos figuras de destaque do PMDB do Rio presas ou enroladas em denúncias de corrupção. Deputados estaduais, federais e um ex-governador, isso sem contar figuras como assessores, membros do TCE, etc. Prova clara que o PMDB do Rio não é um partido político e sim uma Organização Criminosa.
Hoje, finalmente, as prisões e investigações da Lava Jato chegaram a ALERJ, onde nos montantes repassados para a corrupção estão na casa das dezenas de milhões de Reais. Chegando ao ponto do Ministério Público Federal pedir o bloqueio de R$ 154 milhões da família Picciani. Só da Fetranspor, Jorge Picciani, presidente da ALERJ, teria recebido R$ 58 milhões em propina! Enquanto Paulo Melo, ex-presidente da ALERJ, teria recebido outros R$ 54 milhões.
E eles se unem para locupletarem-se às custas do dinheiro do nosso estado pelo menos desde os anos 1990, quando Cabral ainda era presidente da ALERJ. De acordo com o MPF esta OCRIM, vem adotando práticas financeiras clandestinas e sofisticadas para ocultar o produto da corrupção, que incluiu recursos federais e estaduais, além de repasses da Fetranspor.
E no TCE, que teve quase todos os seus juízes presos ou suspensos recentemente, mostra que os membros do PMDB nada aprendem, já que um dos levados em condução coercitiva hoje, o deputado estadual Edson Albertassi, estava a ponto de conquistar uma vaga no Tribunal. De acordo com o MPF, era uma manobra para que a organização criminosa retomasse espaços perdidos com os afastamentos de conselheiros determinados pelo STJ, e também uma forma de atrapalhar as investigações, ao deslocar a competência para a apuração dos fatos e tirar o caso do Tribunal Regional Federal da 2ª Região.
É lamentável que esta OCRIM tenha saqueado todo erário público, levado um dos maiores estados da federação à beira da falência e uma crise de segurança que nos leva a parecer que vivemos em uma guerra civil. E o mais triste de tudo é que não creio em grandes mudanças, Picciani continuará presidente da ALERJ e se reelegerá em 2018. Tudo continuará tal qual está, para nossa infelicidade.