O Rio de Janeiro, desde a fusão não teve sorte com seus governadores. Brizola, Moreira Franco, Marcelo Alencar, Garotinho, Rosinha e o grande bandido do Sérgio Cabral. Mas não creio que nenhum fosse tão ausente, tão incompetente, tão sem qualidades como Pezão.
Brizola ao menos criou os CIEPS, Garotinho os Restaurantes Populares e Cabral roubou muito mas tinha de fazer algo para ter de onde roubar. Quanto a Pezão, uma continuidade de Cabral, a impressão que passa é que só la estava para fazer aqui que o atual presidiário mandava.
Com seu mandato terminando, tem algo digno de nota de seu governo? Nada, apenas a incompetência em gerir um estado rico que foi levado a uma de suas maiores crises pela falta de capacidade sua e de seu grupo em geri-la.
Não houve criatividade, não houve busca em aprimoramentos. O ex-governador em exercício, Pezão, deve ir para o Palácio Guanabara para exercer qualquer função cerimonial que lhe sobrou.
Para piorar a ALERJ, está na mesma situação, seus líderes todos presos. Isso inclui o presidente da Assembléia sem que até hoje, meses passados, alguém decida escolher um novo nome para presidir os deputados estaduais aqui do Rio. Não que isso seja necessário, a inutilidade deles só não é maior que a do governador figurativo.
Ainda temos aí pela frente mais uns oito meses de um estado suspenso na letargia, acéfalo, sem governo, sem executivo, sem legislativo. O jeito é torcermos que os eleitores finalmente tenham uma dose de consciência e votem em nomes dignos e de respeito. As decisões tomadas por cada um de nós nas eleições de outubro serão determinantes para saber se o Rio se recupera ou segue com a mesma situação.