O transporte aquaviário lagunar poderia ser de grande utilidade na Barra da Tijuca, reduzindo tempo de viagem, diminuindo engarrafamentos e gerando acesso mais fácil ao transporte de massa.
Matéria recente do jornal O Globo mostra que, pelo aumento da demanda com a chegada do metrô ao Jardim Oceânico, serviços de transporte nas lagoas que conectam condomínios e a estação de metrô proliferaram rapidamente, mas sem registros ou controle de qualidade e segurança pelo poder público. A prefeitura seria legalmente a responsável por isso.
Na prática, a inércia do poder público no que diz respeito à regulamentação do setor trouxe uma faca de dois gumes: o empreendedorismo surgiu, mas de forma improvisada, colocando em risco os passageiros.
Se por um lado defendo fortemente a livre iniciativa e a disposição do empreendedor de oferecer aquilo que possui demanda, por outro lado acredito que a Prefeitura precisa definir regras básicas, que não burocratizem a questão, mas ao mesmo tempo protejam os usuários.
Com uma regulação inteligente, impostos baixíssimos e padrões de qualidade, empreendedores poderiam oferecer o serviço de forma segura, legalizada e, com mais investidores, aumentar sua capacidade de passageiros, fazendo o improviso evoluir para solução definitiva.
Questão antiga, com uma das soluções mais baratas e eficientes que podem solucionar o famoso caótico transito da Barra da Tijuca.
Alô prefeito!