Comércio do Rio teve queda de 2,8% em 2018

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Ponto fora da curva na comparação com a maioria das capitais brasileiras que registraram índices de crescimento, as vendas do comércio da Cidade do Rio de Janeiro recuaram 6% no acumulado de janeiro/dezembro de 2018 em relação ao mesmo período de 2017, de acordo com a pesquisa Termômetro de Vendas divulgada mensalmente pelo Centro de Estudos do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro – CDLRio, que ouviu cerca de 750 estabelecimentos comerciais.

A pesquisa mostra também que em dezembro as vendas cairam 3,5% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. Foi o décimo segundo resultado negativo de 2018. Os demais foram: janeiro (-3,7%), fevereiro (-4,4%), março (-3,8%), abril (-3,5%), maio (-3,2%), junho (-4,2%), julho (-5,3%), agosto (-4,3%), setembro (-5,3%), outubro (-4,6%) e novembro (-3,7%).



Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, disse que 2018 não será de boas lembranças nem para os setores produtivos, nem para a sociedade como um todo. Todos sofreram as consequências da crise.

Neste cenário, o Rio de Janeiro, em particular, foi um dos estados mais atingidos, ao contrário da maioria dos outros estados que experimentaram alguma recuperação. Todo esse cenário caótico atingiu diretamente o comércio, grande pílar e pulso da nossa economia, responsável pela maioria dos empregos formais do estado”, diz Aldo.

Ele lembra ainda que na capital, a camelotagem e a desordem urbana desenfreadas tomaram conta dos principais corredores comerciais da cidade, afastando os consumidores e prejudicando ainda mais o comércio.

Mesmo assim o comerciante fez a sua parte. Planejou e organizou-se. Comprou tecnicamente produtos desejados com preço e quantidades adequadas. Investiu no treinamento da equipe para vender mais e conquistar novos clientes. Além disso realizou – e vem realizando – todo o tipo de promoção, liquidação e descontos para estimular os consumidores, mas nada disso foi o suficiente para aumentar as vendas, daí o resultado negativo, que se repetiu mês a mês durante todo o ano passado”, conclui Aldo.

Bruno Kazuhiro falou semana passada sobre o problema dos camelôs no Rio de Janeiro:

 

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