Na reunião realizada nesta quinta-feira, 28/02, com a presença da Prefeitura do Rio, da Polícia Militar e representante dos blocos, intermediada pelo Ministério Público Estadual, ficou definido que a Polícia vai liberar os cortejos que tiveram autorização prévia da Prefeitura da exigência do prazo para a emissão do “nada opor”. Os blocos, contudo, terão que refazer os pedidos aos batalhões da PM e levar as autorizações à Riotur.
Organizadores de blocos que estavam na reunião dizem que o secretário de Polícia Militar do Estado, coronel Rogério Figueiredo, afirmou que a cobrança do prazo de 70 dias de antecedência para o pedido de ‘nada opor’ para os desfiles não será mais uma barreira.
“Os comandantes de todos os batalhões estavam reunidos e o comandante Figueiredo anunciou que a polícia está reconsiderando, que a situação é passível de recurso. Disse para voltarmos aos batalhões que eles vão dar as autorizações definitivas. Ele disse que foi um ruído no processo. Um processo que começa com ruídos lá na Riotur”, disse Rita Fernandes ao sair do encontro.
Para Marcelo Alves, presidente da Riotur, o encontro desta quinta-feira com os blocos e a Polícia Militar foi fundamental para que o carnaval aconteça da melhor forma. Ele afirmou que “Prevaleceu o bom senso e o respeito a história desses blocos”.
SOBRE O CASO
Duas das mais importantes associações de blocos do Rio de Janeiro, a Sebastiana e a Liga do Zé Pereira emitiram uma nota conjunta mostra indignação pelo excesso de burocracia da Polícia Militar no Carnaval de Rua do Rio em 2019 e que levou ao cancelamento de muitos blocos. Lembrando que na semana passada o Chora Me Liga teria cancelado seu desfile devido a falta de Nada Opor da PMERJ, e hoje foi o Bloco da Favorita que avisou que não teria desfile, mas esse por não querer desfilar na Antônio Carlos, no Centro.
A nota chama de “gincana do impossível“, e de inexequibilidade de algumas exigências feitas de forma intempestiva, e a menos de uma semana do carnaval. E que agora a PM exige o Nada Opor, o qual não emitiria pelos blocos estarem fora do prazo. Até 2018 a única exigência era uma comunicação de ciência por parte da PM.
De acordo com as duas associações, há blocos sendo deferidos e outros indeferidos,
segundo interpretações de cada unidade da PM.
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