O Vasco formalizou seu desejo de participar da gestão do Maracanã, junto a Flamengo e Fluminense. O detalhe da proposta cruzmaltina é a formação de um consórcio dos clubes, que fariam a gestão conjunta do estádio.
Na ideia apresentada, os clubes formariam uma entidade administrativa (Maracanã Carioca S.A.), ao eleger um Conselho de Administração composto por onze membros (um indicado pelo Estado, oito escolhidos pelos quatro grandes clubes do Rio e dois membros independentes indicados em conjunto). A presidência do conselho seria cíclica, com mandatos de um ano de duração.
Além disso, o controle operacional dos jogos seria feito por cada clube, e o calendário de uso discutido entre eles. A arrecadação com as partidas seria organizada de acordo com a participação dos clubes, para diminuir os custos fixos atualmente cobrados pelo consórcio que tem a Odebrecht como carro-chefe.
“Nós entendemos que os clubes não precisam de intermediários. Os clubes sabem operar os jogos, conhecem a operação de jogo, e eu não vejo a necessidade de ter um intermediário. Alguém está ali simplesmente tirando uma fatia do bolo, bolo esse que deveria ser repartido somente entre os clubes e pela federação”, afirma o presidente do Vasco, Alexandre Campello.
Flamengo, Fluminense e Vasco terão a concorrência de um consórcio formado por três empresas privadas, como a Bravo Alive, que faz a gestão do Allianz Parque, estádio usado pelo Palmeiras. As outras duas são a Time for Fun e Golden Goal.