Diretor do Crea-RJ fala em 10 mil pessoas em risco na Muzema

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Favela da Muzema (Foto: Reprodução)

Os prédios que desabaram na Muzema nesta sexta-feira, 12/04, foram erguidos em área de proteção ambiental. De acordo com Jorge Matos, coordenador da comissão da análise e prevenção de acidentes do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia do Rio de Janeiro (Crea-RJ), o fato de as construções da comunidade estarem sendo erguidas sem controle, engenheiros responsáveis, fiscalização e subindo a montanha coloca muitas vidas em risco.

“Numa contagem rápida pelas imagens áreas, eu vi mais de 60 prédios construidos nessa comunidade. Nenhum deles deveria estar sendo habitado, porque são todas construções que expõem os moradores ao risco. Agora, quem vai botar o dedo nessa ferida? Fazendo uma conta rápida são 60 prédios, média de pavimentos chegando a 10, seriam 600 pavimentos fixos, se vc botar 4 apartamentos por andar e cerca de 4 pessoas em cada um, você tem 10 mil pessoas vivendo em um risco constante dentro dessas habitações”, disse Jorge à Globo News.

Jorge Matos também cobrou uma fiscalizarão ainda mais intensa para que não aconteça o que aconteceu: os prédios que estavam interditados pela prefeitura serem habitados mesmo assim.

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1 COMENTÁRIO

  1. Se os órgãos de fiscalização CREA e CAU não restringissem a sua atuação em fiscalizar somente o exercício profissional e trabalhassem em conjunto com a Prefeitura, a fiscalização poderia contribuir para evitar a caótica desordem urbana da cidade do RJ. Não existe interação, boa vontade e comprometimento com a sociedade . São órgãos individualistas , mais políticos do que técnicos. Infelizmente a cidade do RJ já virou um caos urbano sem mobilidade e saneamento.

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