A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou hoje (04/11) a operação “VEXO” com o objetivo de investigar e identificar motoristas de serviço por aplicativos que utilizam documentos falsos no transporte de passageiros.
De acordo com a Polícia Civil, a investigação, que é comandada pela Delegacia de Atendimento Policial do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, visa identificar motoristas que usam nomes e fotos falsas nos aplicativos de transporte como Uber e 99. Caso a fraude seja comprovada, eles podem ser acusados de falsidade ideológica, que possui pena de um a cinco anos e multa.
Desde julho deste ano, utilizando informações prestadas pelos próprios aplicativos, uma equipe de agentes especializada identificou dez perfis falsos. A polícia acredita que até o fim do ano esse número possa aumentar.
Durante uma das ações já realizadas em algumas entradas do Aeroporto Internacional do Rio, mais de 100 motoristas e veículos foram revistados e vistoriados. Duas pessoas foram presas em flagrante e outras duas seguiram à delegacia para prestar esclarecimentos.
Em nota, A Uber informou que todos os motoristas parceiros cadastrados no aplicativo, antes de começar a dirigir, passam por uma checagem de antecedentes criminais. Esse processo acontece nos termos da lei e é realizado por empresa especializada. A empresa também realiza rechecagens periódicas dos motoristas já aprovados pelo menos uma vez a cada 12 meses.
Ainda segundo o comunicado, a Uber informa que possui um contrato em âmbito nacional com o Serpro, que verifica informações da CNH e do CRLV dos motoristas interessados em trabalhar no aplicativo, com a autorização do Denatran. A empresa finaliza dizendo que está colaborando com as autoridades no curso das investigações, observando a legislação brasileira aplicável.