8% dos cariocas acham bom ou ótimo o governo Marcelo Crivella

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Nunca antes da na história do Rio de Janeiro, ao menos desde 1993 quando começaram as pesquisas, um prefeito do Rio de Janeiro foi tão impopular. De acordo com o DataFolha, que coloca Eduardo Paes como favorito para prefeito em 2020, Marcelo Crivella (Republicanos) tem o menor índice de “ótimo ou bom” (8%) de toda a série histórica, iniciada em 1993. 72% dos entrevistados consideram a gestão do prefeito ruim ou péssima, enquanto o índice de ótimo ou bom ficou em 8% e o de regular é de 20%.

Com entrevista sendo feita entre quarta e sexta-feira as últimas quarta e sexta-feira, 11/12 e 13/12 pegou exatamente o pior da crise da Saúde que vem acometendo a cidade e minando ainda mai a pouca popularidade que o atual prefeito já possuía.

Crivella viu subir o ruim/péssimo de 40% em outubro de 2017, para 61% em março de 2018 e, finalmente, chegar aos atuais 72%.Um crescimento de incríveis 32 p.p. em 2 anos. Enquanto bom/ótimo foi de 16% para 9% e finalmente 8%.

Não é surpresa nenhuma que entre os evangélicos neopentecostais esteja a maior parte de quem aprova seu governo, são 26% que consideram seu governo ótimo/bom, enquanto 49% consideram ruim ou péssimo. Ainda assim, pouquíssimo para o prefeito que aposta nesse eleitorado que inclui os fiéis da Igreja Universal do Reino de Deus.

Já 84% entre quem tem ensino superior considera seu governo ruim ou péssimo.  @ntre adeptos de religiões afro-brasileiras, esse índice chega a 95%.

No total, a nota dada ao governo Crivella é de 2,6%, com 45% dos entrevistados dando Zero. Antes de Crivella, apenas Cesar Maia tinha tido uma rejeição tão alta, 56% em junho de 1994. Mas, neste caso, Maia se recuperou, fez seu sucessor e depois se elegeu e reelegeu.

Saúde é o principal problema do Rio

Com uma sequência de matérias negativas sobre a Saúde no Rio, incluindo hospitais fechando, greve e atraso no salário. Não é de surpreender que entre a esmagadora maioria dos entrevistados, 68%, a Saúde tenha sido considerado o principal da cidade:

  1. Saúde 68%
  2. Violência 12%
  3. Educação 3%
  4. Saneamento 2%
  5. Desemprego 2%
  6. Transporte coletivo 2%
  7. Limpeza urbana 2%
  8. Calçamento 1%
  9. Enchentes 1%
  10. Pobreza 1%
  11. Outros 5%
  12. Não sabe 1%

Para efeito de comparação em outubro de 2017 a saúde era o principal problema do Rio para 27%, enquanto segurança estava para 38%.

A pesquisa mostra ainda que 74% das pessoas se sentiram diretamente afetadas de alguma forma com a crise financeira do estado e do município. Para 81%, ela também afetou o bem-estar na cidade.

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