Após análises finalizadas nesta terça-feira (07/01), técnicos da Cedae detectaram a presença da substância Geosmina em amostras de água. A Geosmina é uma substância orgânica produzida por algas e que não representa nenhum risco à saúde dos consumidores. Desta forma, a água fornecida pode ser consumida pela população.
A substância não oferece riscos à saúde, mas altera o gosto e o cheiro da água. O fenômeno natural e raro de aumento de algas em mananciais, em função de variações de temperatura, luminosidade e índice pluviométrico, causa o aumento da presença deste composto orgânico, levando a água a apresentar “gosto e cheiro de terra”. Casos semelhantes ocorreram no Rio de Janeiro 18 anos atrás; em São Paulo, em 2008, e em municípios dos estados da Paraíba e do Rio Grande do Sul em 2018, por exemplo.
Nas amostras analisadas na tarde desta terça-feira (07/01) na estação de Tratamento do Guandu não apresentaram alteração quanto ao cheiro e ao gosto, estando dentro dos padrões. Ao longo do sistema, porém, a água ainda pode apresentar gosto e cheiro alterados em alguns locais.
Já análises realizadas em unidades do macrossistema de abastecimento do Rio também estavam dentro dos indicadores estabelecidos pelas normas do Ministério da Saúde.