Na cidade do Rio quase 30% dos eleitores se declaram evangélicos. Este ano nenhum dos candidatos à prefeitura do Rio pertence a essa corrente religiosa. No entanto, os dois principais players na disputa traçaram estratégias de campanha para se aproximar deste eleitor.
Eduardo Paes (PSD) conseguiu algumas vitórias importantes: atraiu lideranças como o deputado federal Otoni de Paula (MDB), ligado ao bispo Abner da Assembleia de Deus Ministério de Madureira, conquistou o apoio da Igreja Universal do Reino de Deus e silenciou o pastor Silas Malafaia no primeiro turno das eleições.
Por outro lado, Alexandre Ramagem (PL) tenta ganhar terreno entre os evangélicos através do seu maior cabo eleitoral, o ex-presidente Jair Bolsonaro, que tem grande simpatia dos fiéis por defender as pautas conservadoras. Não por acaso é entre os evangélicos que Ramagem tem seu melhor desempenho, e é nesse terreno, onde ainda perde para Paes, que vê a chance de ampliar mais rapidamente suas intenções de voto.
No último domingo Eduardo Paes foi recebido na Igreja Batista Atitude, na Barra da Tijuca, pelo pastor Josué Valandro Júnior, pastor da ex-primeira dama do Brasil, Michelle Bolsonaro. Horas depois foi a vez de Alexandre Ramagem comparecer à mesma igreja para também ser abençoado.
Nas redes sociais e nos grupos de WhatsApp apoiadores de Ramagem, inclusive a sua vice, a deputada estadual Índia Armelau (PL), divulgaram a foto do momento em que os dois candidatos estiveram ao lado do pastor comparando a postura de Paes e Ramagem na igreja. O post vem acompanhado da legenda “Quando a imagem vale mais que mil palavras”. Apoiadores chamam atenção para o fato de Eduardo estar de pé enquanto Ramagem, sua esposa e vice estão ajoelhados.
É comum os candidatos buscarem lideranças religiosas, visitarem igrejas, pedirem a benção sobre suas vidas e propósitos. Mas é espúrio fazer comparações desse tipo para angariar votos. Afinal, quem conhece de verdade as intenções? A Bíblia diz que “o Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o senhor vê o coração”.
O que eu vejo na imagem: um homem ajoelhado e cabeça erguida. E outro homem de pé e cabeça curvada. Cada um examine os candidatos de acordo com os seus critérios pois os critérios de Deus para julgar cada ser humano serão determinados pelos atributos que não vemos.
Voto evangélico NÃO faz diferença, garota.
Se fosse assim o Marcelo Crivella e a gangue da Universal não perderiam nenhuma eleição no Rio.
Renato, há várias denominações evangélicas, sendo que a IURD não é muito bem vista pelas outras.
imagina as “articulações” por debaixo dos panos, que envergonhariam o próprio cramunhão pela ambições desmedidas de dinheiro e poder? a turma do “sai capeta” deve estar vendendo a própria alma…