A falta de um líder no Rio de Janeiro

A morte de Francisco Dornelles deixou um vácuo na política do Rio de Janeiro difícil de preencher: a de um líder político que seja alguém com quem tanto a esquerda quanto a direita conversem

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Francisco Dornelles (PP-RJ) 

A morte de Francisco Dornelles deixou um vácuo na política do Rio de Janeiro difícil de preencher: a de um líder político que seja alguém com quem tanto a esquerda quanto a direita conversem e, mais que isso, escutem.

O estado tem vários líderes locais, e outros que poderiam ocupar este espaço foram derrubados por seus próprios atos e presos. É o caso do ex-governador Sérgio Cabral. O mesmo aconteceu com Anthony Garotinho, que até candidato a presidente foi.

Outros são atores regionais e só. O próprio Eduardo Paes, além de se limitar à capital, ainda sofre da desconfiança por ser conhecido por não cumprir acordos.

Rodrigo Bacellar, Flávio Bolsonaro, Cláudio Castro e outros são poderosos. Mas dificilmente um político de fora do grupo os procurará por conselho e ajuda.

Há Dr. Luizinho, do PP de Dornelles, mas ainda falta tempo de estrada para ocupar esta posição. Talvez, sobre a um político de esquerda, mas pragmático, hoje este espaço. Washington Quaquá tem capacidade de articulação, respeito dos pares e conversa com todas as alas ideológicas. Ainda não é um Dornelles, mas pode ser o nome mais forte da política do estado.

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