A Festa Literária das Periferias (Flup) é agora reconhecida como Patrimônio Cultural imaterial do Estado do Rio de Janeiro, conforme a Lei 10.235/23, sancionada pelo governador Cláudio Castro.
Criada em 2012 e celebrada em comunidades da capital fluminense, a Flup tem como objetivo impulsionar a cultura literária e atividades relacionadas à leitura. A medida, proposta pela deputada Marina do MST (PT), permite convênios não onerosos para promover a Flup em parceria com empresas privadas, municípios e entidades culturais. A iniciativa destaca a importância da Festa, que já resultou na publicação de 30 livros de autores das favelas cariocas, incluindo Geovani Martins da Rocinha, cuja obra foi traduzida para mais de 10 países.
A Flup, ao longo de suas 12 edições, conquistou prêmios como o Faz Diferença, Awards Excellence, Retratos da Leitura e o Prêmio Jabuti na categoria Fomento à Leitura. O evento, que já percorreu diversas favelas do Rio e expandiu sua programação para comunidades em outras cidades do Brasil, destaca-se como uma manifestação cultural de relevância internacional. A lei recebeu apoio de vários parlamentares, incluindo Verônica Lima, Dani Balbi, Dani Monteiro, Renata Souza, Andrezinho Ceciliano, Elika Takimoto e Professor Josemar.