Último hospício em atividade no Rio será fechado nesta quinta-feira

Formado por 79 hospitais e pavilhões, a Colônia Juliano Moreira chegou a abrigar mais de 5 mil pessoas em suas dependências

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Entrada da Colônia Juliano Moreira/ Foto: Edu Kapps (SMS-Rio)

A partir desta quinta-feira (27), a cidade do Rio de Janeiro não terá mais em seu território nenhum hospício em funcionamento. O Instituto Juliano Moreira, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade, terá as suas atividades definitivamente encerradas, um ano após o fechamento de unidade semelhante do Instituto Nise da Silveira, no Engenho de Dentro, na Zona Norte da capital fluminense.

A unidade de Franco da Rocha, último núcleo do complexo, será desativada depois de o último paciente de longa duração do estabelecimento ter recebido alta. O ex-interno atualmente mora em uma das 97 residências terapêuticas administradas pela Secretaria Municipal de Saúde.

Formado por 79 hospitais e pavilhões, a Colônia Juliano Moreira chegou a abrigar mais de 5 mil pessoas em suas dependências. A  última unidade em funcionamento será transformada em outro equipamento de atendimento da população, assim como ocorreu com os demais imóveis do instituto. A Juliano Moreira foi municipalizada em 1996.

O encerramento das atividades do núcleo de Franco da Rocha é resultado da luta antimanicomial, iniciada na década de 1970, através Movimento da Reforma Psiquiátrica no Brasil. No Rio de Janeiro, o movimento ganhou força nos anos 1990.

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Os pacientes que recebem alta ou são desinstitucionalizados podem ser reintegrados às suas famílias, ou são encaminhados às unidades terapêuticas. Nos dois casos, eles continuam a ser tratados por profissionais dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), da rede municipal de saúde.

As informações são do jornal O Globo.

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