A Secessão do Rio de Janeiro

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp

Bandeira-do-Reino-da-GuanabaraEm março do ano passado, quando da primeira votação para retirar os royalties do Rio de Janeiro, fiz um post comentando sobre o prejuízo que a incompetência de Sergio Cabral (PMDB) e inabilidade de Lula (PT) tinham feito com pacto federativo, aquele que une os estados do Brasil e formam um país. Naquele momento começava-se a falar da secessão (separação) do Rio de Janeiro. E agora a discussão volta a tona.

 

O jornalista Felipe Pena escreveu semana passada no Jornal do Brasil um artigo que, meio em tom de brincadeira, pergunta logo na primeira frase: “Imaginem se as perdas com os royalties do petróleo fossem do Rio Grande do Sul! Não duvido que, em poucos minutos, os gaúchos organizariam uma revolução e proclamariam a independência do estado”. E conclui o artigo dizendo:

Advertisement

Chegou a hora. Queremos o Rio de Janeiro fora do Brasil. E se você acha que tudo isso é uma piada, espere até ter sua aposentadoria cortada, seus filhos sem emprego e seu município em permanente estado de calamidade pública. Infelizmente, meu amigo, esse é um caso concreto de: independência ou morte.

Como já disse, entre os moradores do Rio nunca houve um movimento separatista como entre os gaúchos e paulista, o nosso ponto máximo foi a República de Ipanema. Só que a decisão do Senado volta a abalar o Rio de Janeiro, do que adianta fazer parte da Federação se é apenas para ter prejuízos? Já não temos o ICMS do petróleo e até o que nos sobrou em 1988 querem tirar.

 

Se o Rio perder os royalties não tenho dúvidas que um movimento secessionista será um assunto que passará a ser discutido mais a sério. Ou corre o risco de até o Cristo Redentor quererem transferir para outro estado.

 

O grande problema é imaginar Sergio Cabral como Presidente.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp A Secessão do Rio de Janeiro
Advertisement

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui