TÁ TRANQUILO
Nas últimas duas semanas tivemos um feriadão no meio, mas não impediu o carioca comum de ir ao trabalho na terça e na quarta.
Bom, eu disse o carioca comum.
Na terça, após a abertura da Ordem do Dia – momento em que as votações das proposições legislativas deveriam ser feitas – um nobre vereador pediu verificação de quórum.
Resultado: às 16h05 a sessão caiu por falta de vereadores no Plenário.
TÁ FAVORÁVEL
Na quarta-feira foi pior ainda. Às 16h01 a verificação de quórum foi pedida. No minuto seguinte a sessão caiu.
Ou seja, na semana passada tivemos apenas 7 minutos de Ordem do Dia e nenhum projeto foi votado. Em tempos de crise, nada melhor que valorizar o suado dinheiro do contribuinte, não?
A HISTÓRIA SE REPETE
Esta semana, pós-feriado, a sessão sequer abriu na quarta-feira. Não foram encontrados os 7 vereadores necessários para dar início aos trabalhos às 14 horas.
A LDO QUE ESPERE
Com tantas sessões sem abrir, a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que tem um apertado cronograma de votações, acaba ficando esquecido e os vereadores empurram com a barriga, sem se preocupar.
Isso tem uma implicação clara: a falta de diálogo com a sociedade civil.
OBSTRUÇÃO PRA QUE TE QUERO
Na terça, o Vereador Renato Cinco (PSOL) cumpriu sua promessa e fez de tudo para obstruir as votações. Pediu votação nominal em cada requerimento e discursou em cada Projeto de Lei, até a sessão cair.
Ontem, quinta-feira, não foi diferente. E disse que irá continuar assim até que a CPI das Olimpíadas volte a funcionar.