Com o falecimento do ex-vereador Sami Jorge, a Câmara Municipal passou a maior parte da semana em luto. Com o trágico acontecimento ocorrido na madrugada de terça para quarta-feira, acabou que não houve sessão plenária nos dois últimos dias.
Na própria quarta-feira foi realizado o velório no hall da Câmara e na quinta, ainda por respeito ao que foi o Presidente mais longevo da Casa, tampouco abriram a sessão.
POR UM LADO.
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Os mais inconsoláveis com isso eram os funcionários, que tanto admiravam Sami. Não tinha um que falasse mal dele. “O melhor que a Casa já teve” foi a frase mais ouvida pelos corredores.
POR OUTRO LADO…
Pouquíssimos foram os vereadores que se dignaram a aparecer no velório e prestar as últimas homenagens. Nem mesmo o Presidente Jorge Felippe e o Prefeito Eduardo Paes e o “prefeitável” Pedro Paulo apareceram. Os que mais sentiram a falta do amigo Sami foram os vereadores Cesar Maia (Democratas), Laura Carneiro (PTB) e Leila do Flamengo (PMDB).
HOMENAGEM
O mesmo Cesar Maia, que quando Prefeito foi o que pegou maior parte do mandato de Sami Jorge como Presidente da Câmara, sugeriu à Mesa Diretora que providenciasse homenagens a ele. Resta ver se a sugestão será acatada…
Orçamento da Prefeitura para 2016 e Programa Carioca Local
O TRABALHO NÃO PARA
Mesmo com o plenário sem funcionar, as atividades legislativas continuaram. Dois exemplos disso foram a audiência pública da Frente Parlamentar que discute o Programa Carioca Local e a apresentação do orçamento da Prefeitura para 2016.
DEBATE?
A audiência pública parece ter sido mais um café entre amigos, com a presença do Secretário de Governo Pedro Paulo, da Secretária de Urbanismo Maria Madalena, do Secretário de Transportes Rafael Picciani e do Presidente do Instituto Rio Patrimônio Washington Fajardo.
Além deles, a sociedade estava representada por alguns órgãos e empresas como Odebrecht, Brooksfield, Firjan, OAB, Associação de Moradores do Leme e Conselho de Arquitetura e Urbanismo.
O governo, óbvio, se pautou em elogiar o projeto e repetir as explicações que já deu na última audiência, há duas semanas. O máximo de novidade foram algumas poucas explicações técnicas, como o fim do apartamento do zelador e também das áreas de lazer para novas construções. Um grupo de porteiros e zeladores que estavam presentes se manifestaram contra.
Entretanto, a grande maioria dos que se inscreveram para falar, nada mais bateram palmas ao “pacotão” de projetos e à Prefeitura. Se isso não é um café entre amigos…
MONEY, MONEY!
Apesar da crise, a Prefeitura apresentou em seu projeto de orçamento uma expectativa de aumento de receita, variando 2,2% para cima. O resultado? R$ 30,9 bilhões nos cofres cariocas. Além disso, apenas em impostos, espera-se arrecadar 7,8% a mais do que em 2015.
Segundo Pedro Paulo, 21,6% e 28,3% de todo esse montante serão investidos em saúde e educação respectivamente.
Ou seja, quase 9 bilhões em educação e nossas crianças continuam mal sabendo ler e escrever? E a saúde, que continua o caos, principalmente após a implementação das Organizações Sociais nas unidades de saúde?
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