É com alegria que venho celebrar a minha recondução à presidência da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Alerj. Pelo terceiro biênio consecutivo, sigo à frente dessa trincheira de resistência contra a violência do Estado e as violações de tantos direitos. Mas essa recondução não é apenas uma mera formalidade. Ela carrega o peso da realidade que enfrentamos diariamente no Rio de Janeiro, onde ser negro e periférico, como eu sou, ainda significa estar na mira da violência injustificável.
Na mesma semana em que reassumo esse compromisso, mais um jovem negro foi vítima da brutalidade que insistimos em denunciar. Igor Melo, um trabalhador, pai de família, estudante universitário, foi baleado nas costas por um policial militar reformado. Um crime absurdo, sem qualquer abordagem ou verificação prévia. Covarde e atroz. O que aconteceu com Igor não foi um erro, foi mais um capítulo da lógica racista que transforma corpos negros em alvos e suspeitos automáticos.
Quando defendemos direitos humanos, defendemos o direito à vida. Defendemos que ninguém pode ser julgado e executado sem um processo legal. Temos códigos, regras, deveres. Defendemos que a lei precisa ser respeitada de maneira absolutamente legalista, inclusive por aqueles que carregam uma farda ou um distintivo. Não há democracia que sobreviva onde um trabalhador possa ser baleado por “confusão”. Até porque sabemos que isso não acontece em qualquer lugar, nem com qualquer pessoa.
Os números não mentem: mais da metade das denúncias recebidas pela CDDHC no ano passado foram contra agentes do Estado, e quase 70% das vítimas são pessoas negras. Esses dados não são estatísticas frias, são vidas interrompidas, famílias destruídas, comunidades amedrontadas. O caso de Igor é apenas mais um exemplo do que combatemos todos os dias. E nós seguiremos atendendo a família desse pai de família, nos solidarizando diariamente, e torcendo para que este seja apenas um capítulo difícil de uma história de vida feliz junto dos seus.
Por isso, reafirmo: a Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania não é um espaço de “papinho”, de encheção de saco, mas de ação, de trabalho duro e seriedade. Acompanhamos as investigações, cobramos respostas e exigimos justiça. O Estado precisa garantir que episódios como esse não se repitam. E, mais do que nunca, precisamos avançar para que o direito à vida não seja um privilégio de alguns, mas uma garantia para todos.
Seguimos na luta, por Igor e por tantos outros. Os cães ladram, mas a turminha dos direitos humanos não para.
“direitos humanos” é a figura jurídica que todo mundo critica mas busca rapidinho quando tem problemas com a jystiça. a exemplo de um certo chefe de quadrilha que daqui a pouco vsi pra cadeia….
A gadolândia somente pede direitos humados para turminha de vagabundos terroristas golpistas que saqueou, depredou e invadiu Brasilia.
Ou seriam direitos humanos para os marginais que fechavam estradas e prejudicaram milhões de brasileiros. Quantos morreram sem receber socorro por causa destes bandidos?
Quem sabe pede anistia para terrorista que tenta explodir bomba na adutora Guandu, aeroporto de Guarulhos, Esplanada de Brasilia,…
Esquerdista hipócrita! A quantidade de mulheres, negros, pobres, que são vítimas de bandidos violentíssimos e vocês vivem lambendo essas bestas-feras, que vocês chamam de “vítimas da sociedade”. Vocês são os culpados! Pro inferno!
As palavras “turminha dos direitos humanos” saíram da boca do inepto Governador do Estado do RJ com sua fracassada política de segurança pública focada no confronto armado em autentica demonstração de indiferença ao direito à vida e ao amplo direito de defesa. Há muitos selvagens incivilizados ocupando espaço no debate político vociferando ódio, apoiando a violência, exaltando a tortura e o extermínio nas comunidades marginalizadas.
Até lei de ficha limpa os tais militantes de ladrão aceitam acabar em nome da impunidade para políticos de estimação. Impunidade que gera sofrimento e mortes para o povo.
Para o militante Bolsonarista, direitos humanos somente para seu ladrão de estimação e para os marginais golpistas que invadiram,depredaram e saquearam Brasília
Citar o caso de estudante morto essa semana meramente para lacrar com a bandeirola do racismo.
Ora. Segundo vi nas imagens, o policial reformado que atirou é negro. Quem apontou o estudante na moto como criminoso foi a esposa do policial reformado. Acaso ela será também alvo da justiça como coautoria de assassinato?
Para esse e qualquer outro crime contra a vida uma solução simples: como se faz, se paga. Quando quem assassina receber como pena a morte, qualquer um que seja e na condição qualquer que esteja, vai pensar mil vezes antes.
Centenas de vítimas de criminosos têm suas vidas ceifadas. Apenas para citar alguns casos de repercussão em tempos diferentes, do ator que, juntamente com a esposa, assassinou a atriz colega de trabalho, passando pelo menino arrastado por criminosos pelas ruas da zona norte, até o goleiro que junto com comparsa resolvem tirar a vida de uma mulher cujo filho ele não queria assumir as responsabilidades.
Se enquanto direitos humanos for para defender a vida, também deverá para que os criminosos tenham medida proporcional como retribuição ao mal praticado.
Dito isso, nenhum daqueles criminosos tiveram pena proporcional ao mal.
Para além desses, passando para o dia a dia de enfrantamento da criminalidade pelas forças policiais, vemos que enquanto mais e mais os criminosos se armam e ostentam o poderio bélico em competição uma facção com as outras, e as milícias, todos produzindo um sem número de outros crimes na competição por espaço/mercado entre atividades que passaram explorar, sempre espalhando o terror e assassinando adversários e a polícia, que também recorre ao investimento em armas além de proteção.
Como resultado desses confrontos, terceiros vítimas da paralisação do transporte, do medo de sair, e bala perdida. Também os serviços que deixam de ser prestados com escolas e comércio fechados. Ou, ainda, que sobrecarregados no atendimento de saúde.
Nenhuma arma na mão de criminosos integrantes de facções, milícias e mesmo o criminoso solitário, foi produzida no Estado do RJ (que não possui fábrica de armas). O assassino do sub-síndico em Campos já tinha passagem por porte ilegal de arma e várias outras anotações estava solto para cometer mais esse crime (contra a vida). Onde está os direitos humanos das vítimas?
As vítimas não importam nesse joguinho sujo e abjeto de frases de efeito e palavras de ordem para enrolar a escória!Por isso não me comovo quando algum deses papagaios de pirata encaram um cano de arma no meio dos seus córneos!
Se não existisse Direitos Humanos ainda haveria escravos.
Esse pessoal que nunca buscou conhecer a fundo o que é Direitos Humanos fica falando suas frases de efeito. É meme, né?
Ao mesmo tempo os progressistEs pendurados em ONGs estrangeiras deturpam os Direitos Humanos do seu propósito.
Casamento perfeito. Um depende do outro.
Correta a afirmação de que ainda viveríamos a escravidão no mundo inteiro. Mas as frases de efeito destroem a solução, gerando efeito ou não. No particular desta coluna de apresentação, acho que todo leitor deve refletir se gera desconforto quando uma titular da defesa dos direitos humanos para todos se referir a quem pensa diferente como os “cães que ladram”. Um pouco contraditório, não?
É esse tipo de gente que recebe votos da massa ignara e venal!
Tanto do lado da direita-liberal-libertária quanto da esquerda percebe-se que são manipulados por interesses externos.
Relativizar evento recente, chocante, sério, e que merece investigação plena e punição se for o caso com a infinidade de ações pautada pela “turma dos direitos humanos” em intervenções que prejudicaram e causam danos até hoje a economia que move, paga as contas e permite manter ONGs e outras lideranças como impulso de relevância para legitimar mandato é bem esperto. Mas existem questões a serem respondidas sobre, por exemplo, por que a violência corre solta sem ser reprimida por uma polícia amordaçada. Governos não podem exercer seu direito de ação como Estado em prol das populações marginalizadas sem que tenha o “carimbo” da turma “resiliente”. A deputada poderia dar posição também para um evento recente, em que um cidadão com mandado de prisão por tráfico estava abrigado na residência de um cantor atualmente famoso. Os direitos humanos não param para tal evento. É uma pena que a luta seja sectária para nichos sociais. Espero ver durante esta presidência atuação proativa para solução de problemas do nosso estado em vez de mais um palanque político. Com isso, reduzirá a impressão, apenas impressão, de que existem pesos e medidas para o freguês de ocasião. Assim, os “cães que ladram” citados não precisam ficar nervosos e serão calados.
Por isso, e muito mais, os direitos dos manos jamais será levado a sério pela maioria da população que já percebeu as verdadeiras intenções dessa gente! O Brasil tem população carcerária menor que os EUA mas somos de longe uma fonte inesgotável de santinhos que, não entendo o motivo, não são canonizados! Por que será?