Dois trabalhadores terceirizados morreram e outro ficou ferido após o desabamento de uma plataforma de acesso no terminal da Transpetro, em Angra dos Reis, na Costa Verde do Rio de Janeiro, nesta quarta-feira (27). As vítimas eram funcionários da empresa Olicampo, contratada para serviços de manutenção. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados.
Segundo a Transpetro, o acidente ocorreu enquanto os trabalhadores atuavam na estação de tratamento de efluentes do terminal. Apesar do atendimento médico imediato, dois dos feridos não resistiram aos ferimentos. O terceiro trabalhador sofreu uma fratura na perna e uma luxação na clavícula e foi levado a um hospital da região, onde permanece em estado estável.
Investigação e apoio às famílias
Em nota, a Transpetro, subsidiária de logística da Petrobras, afirmou estar prestando apoio às famílias das vítimas, em parceria com a empresa Olicampo. Além disso, uma comissão foi instaurada para investigar as causas do acidente. A empresa também informou que o incidente foi comunicado às autoridades competentes.
“Estamos profundamente consternados com o ocorrido e trabalhando para esclarecer as circunstâncias do acidente, além de prestar todo suporte necessário às famílias das vítimas,” declarou a Transpetro em nota oficial.
Sindicato denuncia precarização
O Sindicato dos Petroleiros do Rio de Janeiro (Sindipetro-RJ) divulgou uma nota de solidariedade às famílias dos trabalhadores mortos e ao funcionário ferido. O sindicato destacou que enviou diretores e advogados ao local para acompanhar a situação.
Ainda segundo o Sindipetro-RJ, denúncias de sucateamento e precarização das condições de trabalho na unidade já haviam sido feitas anteriormente. “Este acidente reforça a necessidade de maior fiscalização e investimento em segurança para evitar tragédias como essa,” afirmou a entidade.
Sobre o terminal de Angra dos Reis
O terminal de Angra dos Reis desempenha um papel estratégico na logística da Transpetro, sendo responsável pelo transporte de petróleo para as refinarias de Duque de Caxias (RJ) e Gabriel Passos (MG). Além disso, a instalação é utilizada para a exportação de óleo combustível excedente produzido no Brasil.