Acusado de sequestrar socialite no Chopin nega crimes e diz que ela está com demência

José Marcos negou ser motorista de Regina Lemos Gonçalves. Ele disse que os dois viviam maritalmente há 13 anos, o que foi confirmando por amigos

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Fachada do prédio - Foto: Reprodução

A história que envolve supostos cárcere privado, furto e dilapidação do patrimônio da socialite carioca Regina Lemos Gonçalves, de 88 anos, residente no exclusivo edifício Chopin, na Praia de Copacabana, ganhou um novo capítulo, nesta segunda-feira (22). O ex-motorista de Regina, José Marcos Chaves Ribeiro disse ao Metrópoles que o caso seria uma “armação” contra ele.

José Marcos, segundo o jornal, teria acusado João Chamarelli de ser “o maior estelionatário do Rio de Janeiro”. Quando o caso veio à tona, o mesmo Chamarelli se apresentou como amigo e representante da família de Regina Lemos Gonçalves. Mas, na versão de Marcos, Chamarelli, que, na verdade, se chamaria Anderson Nascimento, teria dado um calote na herdeira da empresa de baralhos Copag.

“É tudo mentira. Fizeram a maior armação comigo. Todos que falaram isso de mim serão processados. Tenho provas a meu favor. Meus advogados estão correndo atrás dos veículos que deram notícias falsas. Essa semana será tudo desvendado. João Chamarelli é um vigarista, o maior estelionatário do Rio de Janeiro. Ele diz que o nome dele é Chamarelli quando na verdade é Anderson Nascimento. Inclusive, ele já deu um calote na Regina”, contou José Marcos ao Metrópoles.

Ao veículo, José Marcos teria desmentido ser motorista da socialite, sendo, na verdade marido de Regina, que, segundo ele, estaria ficando senil.

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“Estou há 13 anos com ela. Se eu tivesse feito algo de errado nem estaria mais com ela. Inventaram essa mentira porque ela está com demência. Eu dirigia para ela porque saíamos para os eventos juntos. Durmo com ela, acordo com ela, sempre juntos. Sou marido dela”, disse Marcos ao Metrópoles, que procurou dois amigos de Regina, que confirmaram que ela e Marcos formariam publicamente um casal, sendo destaques em colunas sociais.

A socialite conquistou na Justiça uma medida protetiva contra o ex-companheiro a quem acusa de ter cometido violência física, psicológica e patrimonial. O caso é investigado pela polícia como sequestro e o inquérito corre em segredo de Justiça.

Muita ativa na alta sociedade carioca, Regina Lemos Gonçalves ocupava dois apartamentos no mesmo andar do Chopin, onde realizava eventos sociais com a fina flor da sociedade do Rio de Janeiro e do exterior. O sumiço da socialite teria despertado a desconfiança de pessoas residentes do edifício, que relataram terem ouvido a mulher pedindo socorro algumas vezes. Em janeiro deste ano, a socialite teria aproveitado um descuido de José Marcos Chaves Ribeiro e fugido do suposto cárcere privado. Desde então, Regina estaria sendo amparada por familiares, como sobrinhos, já que não possui filhos e é viúva.

Além de cárcere privado, José Marcos é acusado de ter se apropriado do patrimônio da socialite, que teve uma mansão em São Conrado, na Zona Sul da cidade, vendida por preço abaixo do mercado a um famoso empresário do ramo imobiliário. Cofres com joias avaliadas em R$ 10 milhões também teriam sido arrombadas no apartamento de Regina. Ela também teria sido dopada e forçada a assinar um contrato de união estável com Marcos sob regime de separação de bens – por sua idade avançada não seria possível de outra forma. A medida viabilizou a transferência dos bens ao agressor, que também se apropriou de parte de um estacionamento no Centro do Rio, próximo à sede da Petrobras.

Com informações do Metrópoles e CBN.

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