Agência de risco Fitch eleva a classificação do Rio de Janeiro

De acordo com as análises da agência, o Estado passou de “BB-, com perspectiva estável”, em 2022; para “BB, com perspectiva estável”, em 2023

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
Foto: Marcelo Piu (Prefeitura do Rio)

O ambiente econômico fluminense recebeu uma boa notícia esta semana da Fitch Ratings, uma das maiores agências de classificação de risco de crédito no mundo. Em sua avaliação anual, a agência passou a economia do Estado do Rio de Janeiro, de “BB-, com perspectiva estável”, em 2022; para “BB, com perspectiva estável”, em 2023. O resultado demonstra que as ações promovidas pelo Governo do Estado estão no rumo certo. O resultado é semelhante ao alcançado pelo Governo Federal.

“O atual cenário de apoio intergovernamental, segundo a Fitch, foi um dos fatores que influenciaram positivamente a nova avaliação estadual. Esse resultado vem premiar o trabalho responsável e comprometido que estamos realizando na gestão das finanças públicas e nos motiva a continuar nesse caminho”, afirmou o governador Cláudio Castro (PL).

A avaliação positiva é de extrema importância para o desenvolvimento do Rio de Janeiro, já que as notas de classificação de risco de crédito representam uma sinalização para investidores quanto ao nível de risco envolvido em eventuais aportes no ente avaliado. O mercado volta-se de forma positiva aos entes cuja avaliação pelas agências de risco é mais favorável, por se tratarem de portadores de uma boa capacidade de pagamento da dívida

Advertisement

“Um dos pontos destacados pela Fitch foi o efeito positivo do novo Regime de Recuperação Fiscal sobre a sustentabilidade da dívida do estado. Hoje, conseguimos pagar as parcelas da dívida com a União sem comprometer a prestação dos serviços públicos e o pagamento dos salários dos servidores”, comemorou o secretário de Estado de Fazenda, Leonardo Lobo.

Advertisement
Receba notícias no WhatsApp
entrar grupo whatsapp Agência de risco Fitch eleva a classificação do Rio de Janeiro
Advertisement

2 COMENTÁRIOS

  1. Enquanto isso, o Rio de Janeiro que era o berço da indústria naval & equipamentos offshore, enfim, sem memória curta gente:
    Petrobras avalia acordo de R$ 910 milhões sobre a Sete Brasil
    A Sete seria responsável pela construção de navios-sonda. O projeto, porém, naufragou.

    O Conselho de Administração da Petrobras analisa, no dia 03 de agosto (quinta-feira), se fecha um acordo milionário com a Vara que cuida da recuperação judicial da Sete Brasil. O conselho, segundo relatos, está dividido.

    Os integrantes ligados ao governo defendem o pagamento, mesmo entendimento da cúpula da estatal. Mas os acionistas minoritários são contrários. Como para fechar o acordo é necessário que haja maioria qualificada dos votos dos 11 conselheiros, a tendência é de que ele seja rejeitado.

    A empresa foi criada pela Petrobras em 2010 dentro de uma proposta para estruturar um polo naval brasileiro destinado à exploração de petróleo do pré-sal.

    28 sondas não foram entregues — A Sete seria responsável pela construção de navios-sonda. O projeto, porém, naufragou em meio a denúncias de corrupção investigadas pela Lava Jato. Nenhuma das 28 sondas idealizadas foram entregues.

    Sete Brasil — A Sete foi planejada ainda em maio de 2008. O projeto foi idealizado pelo então presidente Luís Inácio Lula da Silva e pela então ministra da Casa Civil e sucessora Dilma Rousseff. A Petrobras ficou com a pendência. Aldemir Bendine, então, na época da estatal de petróleo, herdou o problema. Ele conhecia o projeto: estava à frente do Banco do Brasil quando o empréstimo bilionário foi feito à holding das sondas.

  2. Vale ler na íntegra a nota original no site da Fitch do que realmente motivou o aumento da nota do país e os pontos de atenção citados pra não cair em marketing e política.

Comente

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui